Países árabes concordaram em fornecer à Autoridade Palestina uma "rede de segurança financeira" de 100 milhões de dólares por mês a fim de ajudar o governo do presidente Mahmoud Abbas a lidar com uma crise econômica, depois que a ONU elevou o status dos palestinos para Estado observador não-membro da entidade.
Israel respondeu à votação da Organização das Nações Unidas de 29 de novembro ordenando a construção de 3 mil casas para colonos judeus na Cisjordânia ocupada e anunciou que pretende atrasar os pagamentos de direitos aduaneiros que recolhe em nome dos palestinos para pagar uma conta de luz pendente.
Em um comunicado no domingo depois de uma reunião em Doha, chanceleres árabes pediram a implementação imediata de uma resolução aprovada durante uma cúpula árabe em Bagdá em março, que indicou o fornecimento de uma rede de segurança de 100 milhões de dólares mensais.
O comunicado não deu detalhes de como o dinheiro será pago ou quem pagará, mas o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil Elaraby, disse que um mecanismo foi acertado.
"O mecanismo é que o presidente do comitê (Catar) e o secretário-geral vão contatar cada país com a quantia exata que eles precisam pagar", disse à Reuters Elaraby após a reunião. "Eu disse que quero uma resposta em 15 dias", acrescentou.
Israel e Estados Unidos se opuseram à elevação do status dos palestinos pela Assembleia Geral da ONU para "Estado observador não-membro", dizendo que em vez disso, Abbas deveria retomar as negociações de paz que entraram em colapso em 2010 por causa da construção de assentamentos por Israel.
O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional afirmaram em setembro que a crise na economia palestina pioraria, a menos que o financiamento externo aumentasse e Israel reduzisse suas antigas restrições que impedem o desenvolvimento.
Em um relatório separado, o Banco Mundial também previu um déficit de 1,5 bilhão de dólares no orçamento palestino de 2012, com a expectativa de que os fundos dos doadores possam cobrir apenas 1,14 bilhão de dólares do déficit.
Israel respondeu à votação da Organização das Nações Unidas de 29 de novembro ordenando a construção de 3 mil casas para colonos judeus na Cisjordânia ocupada e anunciou que pretende atrasar os pagamentos de direitos aduaneiros que recolhe em nome dos palestinos para pagar uma conta de luz pendente.
Em um comunicado no domingo depois de uma reunião em Doha, chanceleres árabes pediram a implementação imediata de uma resolução aprovada durante uma cúpula árabe em Bagdá em março, que indicou o fornecimento de uma rede de segurança de 100 milhões de dólares mensais.
O comunicado não deu detalhes de como o dinheiro será pago ou quem pagará, mas o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil Elaraby, disse que um mecanismo foi acertado.
"O mecanismo é que o presidente do comitê (Catar) e o secretário-geral vão contatar cada país com a quantia exata que eles precisam pagar", disse à Reuters Elaraby após a reunião. "Eu disse que quero uma resposta em 15 dias", acrescentou.
Israel e Estados Unidos se opuseram à elevação do status dos palestinos pela Assembleia Geral da ONU para "Estado observador não-membro", dizendo que em vez disso, Abbas deveria retomar as negociações de paz que entraram em colapso em 2010 por causa da construção de assentamentos por Israel.
O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional afirmaram em setembro que a crise na economia palestina pioraria, a menos que o financiamento externo aumentasse e Israel reduzisse suas antigas restrições que impedem o desenvolvimento.
Em um relatório separado, o Banco Mundial também previu um déficit de 1,5 bilhão de dólares no orçamento palestino de 2012, com a expectativa de que os fundos dos doadores possam cobrir apenas 1,14 bilhão de dólares do déficit.
Reuters
DeOlhOnafigueira
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