quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Zona desnuclearizada no Oriente Médio ajudará a resolver problema iraniano


O Ocidente continua obcecado com o problema do Irã. Ao que parece, o único meio de equacionar a questão seria avançar rumo à criação na região conturbada uma zona livre de armas nucleares.

O mundo árabe apóia esta idéia, constata o professor catedrático de Linguística da Universidade de Tecnologia de Massachusetts, Noam Chomsky, contatado pela emissora Voz da Rússia.

Rússia reage a 'ataque' de Israel em território sírio

O governo russo expressou preocupação com o suposto "ataque" de Israel em território sírio.

Força Aérea de Israel. AP
Israel não negou nem confirmou o ataque, que eleva a tensão no Oriente Médio
O governo de Israel não confirmou nem negou o bombardeio em um centro de pesquisas militar próximo à fronteira com o Líbano.

O governo da Síria, no entanto, culpou Israel.

Analistas israelenses dizem que o temor de Israel é que, com o conflito na Síria, armamentos do país possam cair nas mãos do grupo militante libanês Hezbolah.

Em nota, o governo da Rússia disse que "se a informação foi confirmada", a ação é "inaceitável".

Os russos são um dos principais aliados do regime de Bashar al-Assad no conflito civil na Síria.

O suposto ataque aumenta ainda mais a tensão na região.


BBC
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Obama defende a divisão de Jerusalém

Americanos vão pressionar Israel para novas negociações de paz
 
Obama defende a divisão de Jerusalém
Obama defende a divisão de Jerusalém
Após serem ambos reeleitos, Barack Obama e o premier israelense Benjamin Netanyahu devem continuar se desentendendo em termos ideológicos e diplomáticos.

Recentemente, o conceituado analista político Jeffrey Goldberg afirmou que Obama considera Netanyahu um “covarde político”, que conduz Israel a um isolamento internacional.

O resultado da eleição em Israel mostra que o bloco de direita e religioso obteve a maioria por uma pequena margem, o que enfraquece a coalizão governista, a Likud-Beiteinu.

Portanto, Netanyahu deve enfrentar uma maior pressão para combater a tentativa de reconhecimento do Estado Palestino. Existe ainda a crescente condenação internacional por causa da expansão dos assentamentos judaicos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Israel pode ter ordenado demolir bairro árabe em Jerusalém

Segundo agência de notícias, as autoridades israelenses consideram que as casas foram construídas sem as permissões exigidas 
 
Palestinos trabalham no assentamento de Ramat Shlomo, em Jerusalém Oriental
Palestinos trabalham no assentamento de Ramat Shlomo, em Jerusalém Oriental
A agência palestina de notícias 'Ma'an' informou nesta quarta-feira que as autoridades israelenses entregaram ordens de demolição a toda a vila de Fuheidat, situado no território palestino ocupado de Jerusalém Oriental.

As autoridades israelenses consideram que as casas foram construídas sem as permissões exigidas e ordenaram aos proprietários sua demolição antes de 17 de fevereiro, afirma a agência.

Segundo o órgão de comunicação, cerca de 200 palestinos vivem no bairro de Fuheidat, a nordeste da cidade de Anata e perto da base militar israelense de Ananot.

A Agência Efe não conseguiu confirmar a emissão de ordens de demolição com a prefeitura de Jerusalém, encarregada de realizar esse tipo de trâmites onde Israel considera parte da cidade, embora para os palestinos e para a comunidade internacional a parte oriental seja território ocupado.
 
Exame
DeOlhOnafigueira 

Ataque de Israel na Síria vai ter 'graves consequências', diz Irã

Israel bombardeou centro militar na periferia da capital síria, Damasco.
Irã é aliado próximo da Síria, que enfrenta guerra civil desde 2011.

O vice-ministro de Assuntos Exteriores do Irã, Hossein Amir Abdolahian, afirmou nesta quinta-feira (31) que o ataque aéreo israelense contra um centro militar da Síria na quarta-feira terá "graves consequências".

Sem dar mais detalhes, Abdolahian afirmou que "o ataque do regime sionista contra a periferia de Damasco terá graves consequências para Tel Aviv", informou a agência Isna.

No passado, o Irã, aliado próximo de Damasco, disse que um ataque israelense contra a Síria seria considerado um ataque contra a República Islâmica.

Abdolahian também advertiu ao governo israelense para que não se deixe "enganar por seu sistema antimísseis (...) que mostrou sua ineficácia durante a guerra dos oito dias em Gaza", em novembro, durante a qual o Hamas lançou foguetes contra Tel Aviv e Jerusalém.

O exército sírio anunciou na noite de quarta-feira que a aviação israelense bombardeou um centro de pesquisas militares situado entre Damasco e a fronteira libanesa, falando de dois mortos, cinco feridos e danos importantes, já que o prédio teria sido parcialmente destruído.

Trata-se da primeira incursão israelense na Síria desde 2007 e, portanto, a primeira desde o início da revolta popular, em 2011, que se transformou em conflito armado em que já morreram mais de 60 mil pessoas, segundo a ONU.
 
Terra
DeOlhOnafigueira

 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Israel aprova transferir US$ 100 milhões que devia à Palestina

Objetivo da transferência é evitar o colapso econômico da ANP, que enfrenta uma séria crise financeira que a impede de pagar os salários a seus funcionários
 
Foto: Revista Época
Israel anunciou nesta quarta-feira que transferirá US$ 100 milhões à Autoridade Nacional Palestina (ANP), parte do montante que deve dos impostos e taxas que arrecada em seu nome e que não entrega aos palestinos desde que obteve a mudança de status na ONU, em novembro passado.

"O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em coordenação com o ministro das Finanças Yuval Steinitz decidiu transferir à Autoridade Palestina o dinheiro dos impostos do mês passado, cerca de US$ 100 milhões", informou à Efe uma fonte do Escritório do primeiro-ministro, que pediu anonimato.

O objetivo da transferência é evitar o colapso econômico da ANP, que enfrenta uma séria crise financeira que a impede de pagar os salários a seus funcionários, incluindo os membros das Forças de Segurança, que coordenam sua atividade com Israel.

Eleições em Israel agravam tensões entre laicos e ultraortodoxos

Judeus ultraortodoxos do Satmar Hasidic durante campanha eleitoral no bairro Mea Shearim, em Jerusalém Foto:  / AFP
Judeus ultraortodoxos do Satmar Hasidic durante campanha eleitoral
Um novo partido laico, que conquistou a segunda maior bancada no Parlamento nas eleições de 22 de janeiro, desafia os privilégios do setor ultraortodoxo e exige que os estudantes dos seminários rabínicos prestem serviço militar como os outros cidadãos judeus de Israel. O partido Yesh Atid, liderado pelo ex-apresentador de TV Yair Lapid, tem como bandeira principal o que chama de "carga igual", exigindo que os ultraortodoxos arquem com as obrigações dos cidadãos da mesma forma que os laicos.

O Yesh Atid se opõe à isenção do serviço militar outorgada aos estudantes dos seminários rabínicos e aos amplos subsídios dados pelo governo a dezenas de milhares de ultraortodoxos que se dedicam aos estudos religiosos e não trabalham. Como condição para entrar na coalizão governamental liderada pelo primeiro ministro Binyamin Netanyahu, o novo partido, que obteve 19 (entre 120) cadeiras no Parlamento, exige a implementação do principio da "carga igual".

Já os partidos que representam quase 1 milhão de cidadãos ultraortodoxos – o Shas, com 11 cadeiras, e o Yahadut Hatorah, com 7 cadeiras – afirmam que, se tais propostas forem adotadas pelo governo, o resultado poderá ser uma "cisão do povo".

Argentina se nega a dar explicações a Israel por acordo com Irã

A presidente argentina, Cristina Kirchner, discursa.
O governo argentino considerou "impróprio" o pedido de explicações feito por Israel sobre o acordo com o Irã para a formação de uma comissão da verdade para esclarecer o atentado antissemita contra a associação AMIA em 1994, que deixou 85 mortos. Em comunicado divulgado nesta terça-feira, a Chancelaria do país disse "que rejeita de forma enérgica e vai de encontro às tradicionais relações de amizade que existem entre ambas as nações".

Ao rejeitar o pedido, o governo argentino lembrou a Israel que "o atentado sofrido pelo povo de nossa pátria em 18 de julho de 1994 não envolveu nenhum cidadão israelense. As vítimas foram, em sua grande maioria, cidadãos argentinos, e incluem seis cidadãos bolivianos, dois poloneses e um chileno". A Argentina assinou, no domingo, um acordo com o Irã na Etiópia para criar uma comissão independente para investigar o atentado a bomba de 1994 em Buenos Aires contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), pelo qual exige a extradição de oito iranianos.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Fatah e Hamas reiniciarão negociações

hamas, fatah


As negociações de reconciliação dos movimentos palestinos rivais Fatah e Hamas se reiniciarão em 9 de fevereiro, no Egito, informou hoje Khaled Machaal, líder do Hamas.

Segundo ele, persistem as divergências sobre questões-chave tais como as eleições gerais e a formação de um Governo único.

O último encontro entre Mahmoud Abbas, líder do Fatah e presidente da Autonomia Nacional Palestina, e Khaled Mashal aconteceu em 9 de janeiro, no Cairo.
 
Voz da Rússia
DeOlhOnafigueira 

Palestinos aplaudem filme contra a ocupação de Israel indicado ao Oscar

Documentário '5 broken cameras' teve exibição pública nesta segunda.
Diretor usou uma câmera amadora em projeto quase sem orçamento.
 
 
Cartaz do documentário '5 broken cameras', indicado ao Oscar em 2013; longa trata da luta dos palestinos contra a ocupação de Israel (Foto: Divulgação)
O filme "5 broken cameras", indicado ao Oscar de melhor documentário neste ano, foi exibido aos palestinos pela primeira vez nesta segunda-feira (28), deixando a plateia otimista com a repercussão global do longa-metragem para sua luta contra a ocupação israelense.

Com uma câmera amadora e quase sem orçamento, o jornalista Emad Burnat passou cinco anos documentando protestos semanais contra confiscos de terras realizados por forças israelenses e colonos judeus na aldeia palestina de Bil'in, na Cisjordânia ocupada.

Vizinhos são mortos nos protestos, e equipamentos de demolição pontuam a paisagem, enquanto o cineasta captura a rápida perda da inocência do seu filho pequeno, como mostram as primeiras palavras que ele aprende: "muro" e "exército".

"Este é um filme para aqueles que foram martirizados. É maior do que eu e maior do que Bil'in. Mais de 1 bilhão de pessoas acompanham o Oscar, e agora saberão da nossa luta", disse Burnat após a exibição. "5 broken cameras" concorre com outros quatro filmes, incluindo o documentário israelense "The gatekeepers", reunindo depoimentos de seis ex-chefes de serviços de inteligência israelenses.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Pentágono vai ampliar força de segurança cibernética



O Pentágono planeja designar significativamente mais pessoal para o combate a crescentes ameaças contra as redes de computadores do governo dos Estados Unidos, nos próximos anos, e para conduzir operações ofensivas contra inimigos externos, anunciou um dirigente do setor de defesa norte-americano no domingo.
 
O plano, que ampliaria consideravelmente os quadros militares e civis do Comando Cibernético dos EUA, surge no momento em que o Pentágono está promovendo o novo comando a um patamar semelhante a um dos mais importantes comandos de combate do país.

O funcionário afirmou que não haviam sido tomadas decisões formais sobre a expansão dos efetivos ou a transformação do Comando Cibernético em comando "unificado" como o Comando Estratégico norte-americano, que orienta o Comando Cibernético e controla o arsenal nuclear dos EUA.

Irã nega explosão em instalação de enriquecimento de urânio

País descreveu as informações como 'propaganda ocidental'.
Governo acusou Israel e os EUA de estarem por trás de ataques cibernéticos.

O Irã negou relatos da mídia de que teria havido uma grande explosão em instalação de enriquecimento de urânio, descrevendo as informações como "propaganda ocidental" destinada a influenciar as negociações sobre a questão nuclear.

A Reuters não pode verificar os relatos divulgados desde sexta-feira sobre a explosão na instalação subterrânea de Fordow, perto da cidade religiosa de Qom, que a mídia israelense e ocidental afirmaram ter causado dano significativo.

O governo do Irã já acusou Israel e os Estados Unidos de estarem por trás de ataques cibernéticos e assassinato de seus cientistas da área de nuclear com o objetivo de sabotar o programa nuclear iraniano que o Ocidente suspeita de esconder uma tentativa de desenvolver armas nucleares.

A retomada das negociações entre potências ocidentais e o Irã sobre a questão nuclear está prevista para as próximas semanas.

G1
DeOlhOnafigueira