segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Netanyahu: Israel se prepara para 'mudanças dramáticas' na Síria

Benjamin Netanyahu falou sobre a crise na Síria durante a reunião do Conselho de Ministros, neste domingo  Foto: Reuters
Netanyahu falou sobre a crise na Síria
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo que seu governo segue de perto os últimos acontecimentos na Síria e se prepara com a comunidade internacional para a eventual queda do regime de Bashar al Assad.

"Estamos seguindo os eventos na Síria em coordenação com os Estados Unidos e a comunidade internacional. Estamos adotando as medidas necessárias para nos preparar para a possibilidade de mudanças importantes no regime sírio", disse Netanyahu no início do Conselho de Ministros, segundo um comunicado divulgado por seu gabinete.

O primeiro-ministro afirmou que a saída de Assad poderia ter sérias implicações para a região, como os arsenais de armas do regime sírio caírem em mãos de organizações terroristas. As declarações do chefe do governo israelense foram feitas após o jornal árabe editado em Londres Asharq Al Awsat informar que a Rússia e os Estados Unidos chegaram a um acordo para que o presidente sírio abandone o poder.

Netanyahu também mencionou em seu pronunciamento a deterioração da segurança na Cisjordânia e citou vários ataques recentes por parte de palestinos contra forças do exercito israelense neste território.
 
Irã 
A ameaça nuclear que o Irã representa para Israel será o foco principal do segundo mandato do primeiro-ministro, caso ele seja reeleito daqui a um mês, disse o líder israelense no sábado. "Impedir que o Irã se torne uma ameaça nuclear é, eu diria, o principal objetivo do meu próximo mandato, se eu ganhar a confiança dos eleitores," disse Netanyahu em uma entrevista ao Channel 2 de Israel.

Netanyahu estabeleceu uma "linha vermelha" para meados de 2013, para lidar com o projeto de enriquecimento de urânio do Irã. O ocidente afirma que esse programa destina-se a desenvolver meios para construir a bomba atômica. Teerã nega , dizendo que está enriquecendo urânio para energia civil. "Não há um dia em que eu não fale com líderes internacionais sobre o Irã, essa é a questão e continua sendo assim," disse ele.

Pesquisas 

Pesquisas de opinião têm mostrado o partido direitista de Netanyahu, o Likud Beiteinu, como o franco favorito das eleições de 22 de janeiro, o que significa que ele seria chamado a formar um novo governo de coalizão. 

Terra  
DeOlhOnafigueira 

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