O cometa ISON se aproxima do encontro com o Sol, previsto para a próxima quinta-feira, dia 28, evento aguardado ansiosamente pelos astrônomos por raras vezes ter sido visto.
ISON passará a um milhão de quilômetros da superfície solar, e por causa dessa proximidade os cientistas se perguntam se sucumbirá as tempestades ou se conseguirá sobreviver e oferecer assim um assombroso espetáculo celestial, exatamente no dia em que se comemora o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos.
"A última vez que pudemos contemplar um cometa da nuvem de Oort (nos limites do sistema solar) foi nunca. Daí a incerteza dos prognósticos", afirmou Karl Battmas, da equipe do Observatório do Cometa ISON da Nasa, em publicação no seu blog hoje.
Os cientistas afirmam que se o ISON, batizado como o "Cometa do Século", não se desintegrar ao passar perto do sol, que está no ponto culminante de seu ciclo, com várias erupções, poderia desprender uma assombrosa luz e ser visto durante todo o mês de dezembro no hemisfério norte.
Além desta possibilidade, "o que torna o ISON diferente e especial é de onde procede, das regiões mais afastadas da gravidade do sol", explicou Jim Green, diretor da Divisão Planetária da Nasa.
Por isso, os astroquímicos terão a oportunidade de analisar a composição do gelo do cometa, o que permitirá obter dados sobre como se formou o sistema solar há 4,6 bilhões de anos.
O cometa, que viaja há pelo menos um milhão de anos, aumenta sua velocidade à medida que se aproxima do sol, e na quinta-feira deve chegar a 1,3 milhão de quilômetros por hora. A distância mais próxima que o cometa passará da terra será de 64,3 milhões de quilômetros, menos da metade da distância entre nosso planeta e o sol.
Extraído de R7
DeOlhOnafigueira
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