Imagem: Portugues.rfi.fr |
Os palestinos preferem não alcançar um acordo de paz com Israel à alternativa de concluir um acordo ruim, afirmou o negociador Mohammed Shtayyeh, um dos principais nomes palestinos na questão.
"Dada a ausência de vontade política por parte de Israel em levar as negociações de forma séria, acreditamos que é melhor que não se chegue a um acordo do que obter um acordo ruim", afirma Shtayyeh em um comunicado.
O negociador descreveu um "mau acordo" como um "acordo baseado nas ambições coloniais israelenses, ao invés das normas do direito internacional", em referência à construção de assentamentos israelenses nos territórios palestinos.
"Israel usa as negociações como um instrumento para evitar a pressão internacional, enquanto prossegue com os planos de colonização", completou Shtayyeh.
As negociações entre Israel e palestinos, que foram retomadas no fim de julho após quase três anos de interrupção, acontecem em uma atmosfera de crise. Apesar de vários encontros, correm o risco de fracassar a menos que aconteça uma intervenção decisiva do governo dos Estados Unidos, que atua como mediador.
As atuais negociações supostamente devem chegar a um acordo definitivo em um prazo de nove meses.
O negociador descreveu um "mau acordo" como um "acordo baseado nas ambições coloniais israelenses, ao invés das normas do direito internacional", em referência à construção de assentamentos israelenses nos territórios palestinos.
"Israel usa as negociações como um instrumento para evitar a pressão internacional, enquanto prossegue com os planos de colonização", completou Shtayyeh.
As negociações entre Israel e palestinos, que foram retomadas no fim de julho após quase três anos de interrupção, acontecem em uma atmosfera de crise. Apesar de vários encontros, correm o risco de fracassar a menos que aconteça uma intervenção decisiva do governo dos Estados Unidos, que atua como mediador.
As atuais negociações supostamente devem chegar a um acordo definitivo em um prazo de nove meses.
Terra
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