Mesquita de Al-Aqsa - Imagem Wikipédia |
A Autoridade Palestina pediu, nesta sexta-feira (10), uma reunião urgente da Liga Árabe (LA), para examinar a recente "escalada israelense contra os lugares sagrados islâmicos e cristãos", de acordo com a mídia oficial, no Cairo (capital do Egito), cidade sede da Liga.
"Os israelenses invadiram a mesquita de Al-Aqsa e outros lugares santos para os muçulmanos e para os cristãos" mais de uma vez nos últimos dias, explicou o embaixador palestino para a LA, Barakat al Farra. "Os assaltos são flagrantes violações do direito internacional e dos direitos humanos", continou, em discurso na sede da Liga.
As violações da mesquita Al-Aqsa, um dos três lugares mais sagrados do Islã, provocou nesta semana uma onda de protestos e prisões em Jerusalém e outras zonas da Cisjordânia.
Entre os detidos estava o mufti da mesquita, Mohamed Hussein, que foi submetido a um interrogatório durante seis horas por membros dos serviços de inteligência israelenses, e depois liberado sujeito a investigação.
Tropas israelenses cercaram a mesquita desde quinta-feira (9) e impedem o acesso a homens menores de 50 anos.
Os distúrbios em Jerusalém foram iniciados quando judeus radicais invadiram o perímetro do templo islâmico e agrediram fiéis que estavam rezando. Para os israelenses judeus, o dia 7 de maio é o "Dia de Jerusalém", quando Israel "unificou" (ou melhor, ocupou e anexou ilegalmente) a parte palestina da cidade, em 1967, durante da Guerra dos Seis Dias (ou Guerra Árabe-Isralense).
A cidade foi então declarada capital eterna e indivisível de Israel em 1980, uma decisão que não foi reconhecida pela comunidade internacional. Em resposta, a Liga Árabe vem declarando esforços pela manutenção das características árabes e muçulmanas da cidade, postas em risco pela ocupação israelense.
A Jordânia também respondeu individualmente aos eventos violentos responsabilizando o governo israelense e aprovando uma moção no parlamento para a expulsão do embaixador israelense e a convocatória do embaixador jordaniano em Israel.
As violações da mesquita Al-Aqsa, um dos três lugares mais sagrados do Islã, provocou nesta semana uma onda de protestos e prisões em Jerusalém e outras zonas da Cisjordânia.
Entre os detidos estava o mufti da mesquita, Mohamed Hussein, que foi submetido a um interrogatório durante seis horas por membros dos serviços de inteligência israelenses, e depois liberado sujeito a investigação.
Tropas israelenses cercaram a mesquita desde quinta-feira (9) e impedem o acesso a homens menores de 50 anos.
Os distúrbios em Jerusalém foram iniciados quando judeus radicais invadiram o perímetro do templo islâmico e agrediram fiéis que estavam rezando. Para os israelenses judeus, o dia 7 de maio é o "Dia de Jerusalém", quando Israel "unificou" (ou melhor, ocupou e anexou ilegalmente) a parte palestina da cidade, em 1967, durante da Guerra dos Seis Dias (ou Guerra Árabe-Isralense).
A cidade foi então declarada capital eterna e indivisível de Israel em 1980, uma decisão que não foi reconhecida pela comunidade internacional. Em resposta, a Liga Árabe vem declarando esforços pela manutenção das características árabes e muçulmanas da cidade, postas em risco pela ocupação israelense.
A Jordânia também respondeu individualmente aos eventos violentos responsabilizando o governo israelense e aprovando uma moção no parlamento para a expulsão do embaixador israelense e a convocatória do embaixador jordaniano em Israel.
Vermelho
DeOlhOnafigueira
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