O secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou nesta segunda-feira, no segundo dia de sua visita a Israel e aos territórios palestinos, que a paz é possível se as necessidade de segurança de Israel e o desejo do povo palestino de ter um Estado forem respeitadas.
O chefe da diplomacia americana também se reuniu no
consulado americano com o primeiro-ministro da Autoridade Palestina,
Salam Fayyad, que lidera um governo abertamente questionado pelo
movimento Fatah do presidente Mahmud Abbas.
Kerry conversa com o presidente de Israel, Shimon Perez, em um jardim privado antes do encontro oficial - Foto: AFP |
Kerry foi recebido depois pelo presidente israelense Shimon Peres, e deve jantar com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, com o qual se reunirá novamente na terça pela manhã em Jerusalém.
Proveniente da Turquia, Kerry aterrissou na tarde de domingo em Tel Aviv e de lá foi para Ramallah (Cisjordânia), onde se reuniu com o presidente palestino, Mahmud Abbas.
Na conversa de 90 minutos, "construtiva", segundo um funcionário do Departamento de Estado, o presidente Abbas reiterou a Kerry sua exigência de suspensão da colonização judaica e apresentou a libertação de presos palestinos nas prisões israelenses como a maior prioridade para negociar a paz com Israel.
Proveniente da Turquia, Kerry aterrissou na tarde de domingo em Tel Aviv e de lá foi para Ramallah (Cisjordânia), onde se reuniu com o presidente palestino, Mahmud Abbas.
Na conversa de 90 minutos, "construtiva", segundo um funcionário do Departamento de Estado, o presidente Abbas reiterou a Kerry sua exigência de suspensão da colonização judaica e apresentou a libertação de presos palestinos nas prisões israelenses como a maior prioridade para negociar a paz com Israel.
Abbas disse a Kerry que libertar cerca de 4.500 detentos que estão nas prisões israelenses é "a maior prioridade para criar a atmosfera adequada para a retomada das negociações".
Também voltou a pedir uma negociação com base nas fronteiras de 1967, o que implicaria em uma retirada israelense de toda a Cisjordânia e de Jerusalém Oriental.
Washington tinha avisado de antemão que o secretário de Estado não levaria um plano de paz na mala. Kerry quer, antes de tudo, "ouvir" as duas partes e "ver o que é possível" fazer para relançar as discussões em ponto morto.
Americanos e palestinos mantiveram suas discussões abertas no fim de março durante a visita histórica do presidente Barack Obama.
Também voltou a pedir uma negociação com base nas fronteiras de 1967, o que implicaria em uma retirada israelense de toda a Cisjordânia e de Jerusalém Oriental.
Washington tinha avisado de antemão que o secretário de Estado não levaria um plano de paz na mala. Kerry quer, antes de tudo, "ouvir" as duas partes e "ver o que é possível" fazer para relançar as discussões em ponto morto.
Americanos e palestinos mantiveram suas discussões abertas no fim de março durante a visita histórica do presidente Barack Obama.
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