Retórica bélica do regime de Pyongyang faz Estado judeu defender ideia de que ataques são necessários para impedir país persa de atingir seus objetivos nucleares
Soldado sul-coreano monta guarda em Ponte da Unificação perto da vila fronteiriça de Panmunjom, que separa as duas Coreias desde a Guerra da Coreia em Paju, Coreia do Sul |
O secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, afirmou na quarta-feira que o líder da Coreia do Norte, Kim Jung-un, está chegando a um ponto sem retorno. Os americanos e todos países ameaçados têm se preparado para ações defensivas perante a retórica bélica do regime de Pyongyang. Mas, em uma ressalva para tranquilizar a população americana, Hagel afirmou: "Não há como lançamentos de mísseis da Coreia chegar aos EUA.”
Apesar de todos os meios sofisticados de observação da Coreia do Norte por outros países, ainda não há uma prova definitiva de um suficiente poderio nuclear norte-coreano para atingir os americanos. E não existem dúvidas de que a resposta americana a um eventual ataque seria arrasadora. Por enquanto, as reações têm sido muito cautelosas.
Ações preventivas não foram adotadas pelo receio de precipitar o conflito. Apesar disso, a ação norte-coreana está reforçando a estratégia israelense de defender o uso de ações preventivas para impedir o Irã de atingir seus objetivos nucleares. Israel e vários países temem que o programa atômico iraniano tenha objetivos militares, suspeita que o Irã nega.
Os europeus não têm intensificado sanções contra o Irã por receio de ficar sem fontes de petróleo. Enquanto isso, americanos e europeus vêm tentando controlar o estado de nervos de Israel com receio de que o pequeno Estado judeu tome iniciativas unilaterais para destruir, ou atrasar, o desenvolvimento nuclear iraniano.
O comportamento da Coreia do Norte demonstra que uma dúvida sobre a existência de um poderio nuclear e uma liderança determinada podem manter o mundo inibido de adotar ações militares. E o resultado final pode ser exatamente oposto, de tornar o conflito inevitável por algum erro de cálculo de alguma das partes envolvidas.
É essencial aplicar a lei das consequências não desejadas, inspiradas pelos resultados das últimas guerras. Essa lei é o que inibe o comportamento dos países ocidentais em relação à Coreia do Norte e Irã.
A solução talvez possa vir sem meios militares. Mas, no caso do Irã, não é provável que Israel arrisque sofrer uma primeira ação, para só então reagir, pois pode ser tarde demais. Israel tem 20 mil quilômetros quadrados e 8 milhões de habitantes. O Irã tem 1,5 milhão de quilômetros quadrados e 90 milhões de habitantes, além de ciência de alta qualidade.
Até a manhã desta quinta-feira, ninguém fazia previsões sobre até aonde vai as confusões norte-coreana e iraniana.
Apesar de todos os meios sofisticados de observação da Coreia do Norte por outros países, ainda não há uma prova definitiva de um suficiente poderio nuclear norte-coreano para atingir os americanos. E não existem dúvidas de que a resposta americana a um eventual ataque seria arrasadora. Por enquanto, as reações têm sido muito cautelosas.
Ações preventivas não foram adotadas pelo receio de precipitar o conflito. Apesar disso, a ação norte-coreana está reforçando a estratégia israelense de defender o uso de ações preventivas para impedir o Irã de atingir seus objetivos nucleares. Israel e vários países temem que o programa atômico iraniano tenha objetivos militares, suspeita que o Irã nega.
Os europeus não têm intensificado sanções contra o Irã por receio de ficar sem fontes de petróleo. Enquanto isso, americanos e europeus vêm tentando controlar o estado de nervos de Israel com receio de que o pequeno Estado judeu tome iniciativas unilaterais para destruir, ou atrasar, o desenvolvimento nuclear iraniano.
O comportamento da Coreia do Norte demonstra que uma dúvida sobre a existência de um poderio nuclear e uma liderança determinada podem manter o mundo inibido de adotar ações militares. E o resultado final pode ser exatamente oposto, de tornar o conflito inevitável por algum erro de cálculo de alguma das partes envolvidas.
É essencial aplicar a lei das consequências não desejadas, inspiradas pelos resultados das últimas guerras. Essa lei é o que inibe o comportamento dos países ocidentais em relação à Coreia do Norte e Irã.
A solução talvez possa vir sem meios militares. Mas, no caso do Irã, não é provável que Israel arrisque sofrer uma primeira ação, para só então reagir, pois pode ser tarde demais. Israel tem 20 mil quilômetros quadrados e 8 milhões de habitantes. O Irã tem 1,5 milhão de quilômetros quadrados e 90 milhões de habitantes, além de ciência de alta qualidade.
Até a manhã desta quinta-feira, ninguém fazia previsões sobre até aonde vai as confusões norte-coreana e iraniana.
IG
DeOlhOnafigueira
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