Astrônomos acreditam que existe uma pequena possibilidade de um enorme cometa colidir em Marte em 2014. Segundo os cientistas que calculam a trajetória do corpo, mesmo que ele não bata no planeta vermelho, ele vai causar um espetáculo nos céus de lá. As informações são do site Universe Today e da agência Ria Novosti.
O C/2013 A1 (Siding Spring) foi descoberto no começo deste ano pelo caçador de cometas Robert McNaught, do Observatório Siding Spring, na Austrália. O cometa teria entre 10 e 50 quilômetros e a colisão ocorreria a 56 km/s, o que poderia resultar em uma liberação de energia de 20 bilhões de megatons (um megaton é igual à energia da explosão de uma tonelada de TNT), o que deixaria uma cratera de 500 quilômetros de largura por dois de profundidade. Para se ter ideia, a Tsar Bomba, maior artefato nuclear explodido pelo homem, tinha 50 megatons.
Especialistas acreditam que um impacto poderia mudar as características de Marte. A quantidade de dióxido de carbono liberado poderia causar um efeito estufa e deixar a fraca atmosfera marciana mais densa. Por outro lado, a liberação de poeira poderia bloquear a radiação solar e causar uma queda da temperatura no planeta.
O astrônomo amador Leonid Elenin, que tem seu nome em outra pedra espacial famosa, calcula que com os dados atuais a passagem do cometa será a 109.200 km de Marte, em outubro de 2014. Contudo, os especialistas assinalam que é muito difícil prever a trajetória de um objeto desses, ainda mais com tanto tempo de antecedência, e que são necessários mais dados antes de se ter certeza da rota.
"Tal como está agora, a chance de um impacto direto é pequena, mas é provável que Marte será crivado com destroços associados ao cometa", diz o astrônomo Phil Plait no blog Bad Astronomy.
Especialistas acreditam que um impacto poderia mudar as características de Marte. A quantidade de dióxido de carbono liberado poderia causar um efeito estufa e deixar a fraca atmosfera marciana mais densa. Por outro lado, a liberação de poeira poderia bloquear a radiação solar e causar uma queda da temperatura no planeta.
O astrônomo amador Leonid Elenin, que tem seu nome em outra pedra espacial famosa, calcula que com os dados atuais a passagem do cometa será a 109.200 km de Marte, em outubro de 2014. Contudo, os especialistas assinalam que é muito difícil prever a trajetória de um objeto desses, ainda mais com tanto tempo de antecedência, e que são necessários mais dados antes de se ter certeza da rota.
"Tal como está agora, a chance de um impacto direto é pequena, mas é provável que Marte será crivado com destroços associados ao cometa", diz o astrônomo Phil Plait no blog Bad Astronomy.
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