quarta-feira, 4 de junho de 2014

Advogado desmente libertação de Meriam Ibrahim

Advogado desmente libertação de Meriam Ibrahim
Advogado desmente libertação de Meriam Ibrahim
Muitos jornais internacionais noticiaram que o governo do Sudão iria soltar Meriam Ibrahim, cristã condenada à morte por não aceitar negar a Cristo e se tornar muçulmana.
 
Mas o advogado da mulher, Elshareef Ali Elshareef Mohammed, afirmou que não há nenhuma informação oficial sobre a soltura da sudanesa, e que a informação passada pode ser uma tentativa do governo de inibir a pressão internacional.

Mohammed concedeu uma entrevista ao Channel 4 News falando sobre o caso, ele afirmou que Meriam está em um hospital prisional por conta do parto recente. Ela deu à luz à Maya, sua filha caçula, na semana passada e está sendo mantida com os pés presos em correntes.

Sobre a soltura ele afirma que é o sistema judicial quem deve revogar a sentença de morte e não o governo como aconteceu no final da última semana quando um oficial da chancelaria disse que Meriam seria solta.

Pelas regras do Sudão, para revogar a sentença de morte contra a mulher cristã é necessário entrar com uma apelação junto à corte e esse processo pode demorar meses para ser julgado e aceito.

Elshareef tem certeza que o oficial só falou em soltar Meriam para impedir que as campanhas mundiais continuassem pedindo por sua libertação. Diversos líderes políticos internacionais já se pronunciaram sobre o caso que tem gerado comoção e preocupação.

Meriam Ibrahim foi condenada à morte por ser cristã, na lei do Sudão é necessário seguir a religião paterna. O pai de Meriam é muçulmano, mas ela foi criada como ortodoxa por sua mãe e se casou com um homem cristão, pai de seus dois filhos.Por conta do casamento ela foi condenada a receber 100 chibatadas, pois a lei sudanesa não reconhece o casamento entre muçulmanos com fiéis de outras religiões. Meriam tentou explicar que nunca foi muçulmana, mas não teve chances diante da corte e foi condenada. A execução pode acontecer quando sua filha completar dois anos. 
 
Gospel Prime
DeOlhOnafigueira
 
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Um comentário:

  1. O que é Israel?
    Um estado artificial formado pelas potências ocidentais para impor a força dos mesmo no Oriente Médio, rico em petróleo e habitado por árabes, notadamente palestinos na região ocupada. Para tanto, usaram as esfarrapadas desculpas da herança religiosa descrita num livro milenar... até aí tudo bem... antes da criação do moderno (e fajuto) estado de Israel o que restava dos verdadeiros judeus (ortodoxos, descendentes daquele povo antigo) ali já conviviam harmonicamente com os muçulmanos palestinos. Os ditos judeus que ali chegaram após a 2° Guerra Mundial não passam de judeus fajutos, de origem européia com os mesmos genes dos povos europeus, diferentemente dos judeus ortodoxos que carregam em seus genes os traços restantes do antigo povo hebreu, curiosamente são contrários à existência do estado de Israel!

    O Israel moderno é uma afronta aos povos árabes, em especial aos palestinos massacrados, humilhados, roubados diariamente por estes ditos judeus que se dizem donos daquela árida terra. Analisando estes acontecimentos, sem paixão religiosa, não se pode torcer pela permanência deste falso estado!

    Neste post, vc fala de Meriam Ibrahim, cristã injustamente condenada por fanáticos de uma religião tão atrasada quanto o próprio judaísmo... ao mesmo tempo, o blog parece defender a existência deste famigerado estado terrorista (Israel) que, curiosamente, afasta, deporta, castiga ou escraviza judeus etíopes (que são mais hebreus que qualquer um destes recém chegados da Europa). A cor da pele importa para estes euro-judeus... A própria ortodoxia judaica aceita melhor os judeus etíopes, do que aqueles vindos da Europa e que agora governam em nome de interesses econômicos, massacrando os verdadeiros donos daquela terra...

    Mas vc, provavelmente, usará a bíblia para justificar este massacre, então não é diferente dos fanáticos muçulmanos que condenaram Meriam Ibrahim à morte!

    A paz se faz pela paz, não pela religião... não importa qual!

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