quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Imprensa revela qual será o plano de Trump para estabelecer a paz na Palestina

https://cdnbr1.img.sputniknews.com/images/1312/50/13125088.jpg
© AP Photo 

O plano dos EUA para a solução pacífica da crise no Oriente Médio será apresentado nos próximos meses, informou a emissora israelense Reshet 13, citando uma fonte que compareceu a um briefing confidencial sobre o tema.

Segundo o plano, a Palestina receberá duas vezes o território que controla atualmente. No entanto, o centro histórico de Jerusalém, incluindo seus locais religiosos e distritos próximos, e a parte ocidental da cidade permanecerão sob a soberania de Israel.

Além disso, os israelenses poderiam anexar grandes áreas de assentamento na Cisjordânia e manter os assentamentos isolados sob seu controle sem poder ampliá-los. No entanto, Israel terá que evacuar os chamados postos de assentamento ilegais.

O plano também sugere que as perdas deveriam ser compensadas pelo mecanismo das trocas territoriais. O veículo argumentou que o plano era a opção mais adequada para o acordo de crise do Oriente Médio para Israel, que emergiu nos últimos 20 anos.

Os Estados Unidos supostamente esperam que os palestinos abandonem suas reivindicações por todo o território da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, incluindo a parte histórica da cidade. Além disso, Washington espera algumas concessões de Israel, que se opõe à divisão de Jerusalém e do Estado palestino.

A agência notou que o governo dos EUA planejava lançar o acordo há algumas semanas, mas decidiu adiar a decisão até as eleições parlamentares israelenses, marcadas para 9 de abril.

No entanto, o enviado especial dos EUA, Jason Greenblatt, criticou na quarta-feira o texto vazado para a imprensa, dizendo que os pontos levandos não são "precisos".

O governo Trump vem trabalhando em um plano de paz para o conflito israelo-palestino há meses. No entanto, os palestinos rejeitaram o envolvimento de Washington na solução do conflito depois que Trump reconheceu Jerusalém como a capital de Israel e transferiu a embaixada dos EUA de Tel-Aviv para Jerusalém apesar da condenação do mundo muçulmano e das recomendações da ONU de se abster em estabelecer missões diplomáticas na cidade até que seu status legal seja estabelecido.

Sputnik News
DeOlhOnafigueira 

Nenhum comentário:

Postar um comentário