Começou uma nova ronda de conversações
para a "paz" no Médio Oriente.
A agenda do presidente norte-americano
Donald Trump para o processo de paz entre árabes e israelitas começa a
delinear-se pouco a pouco, levando a que o primeiro-ministro israelita
Benjamin Netanyahu se tivesse deslocado ontem de surpresa a Aman, a
capital da Jordânia, para se reunir com o rei Abdullah II.
Hoje coube a vez aos enviados
norte-americanos Jared Kushner, genro do presidente, e Jason Greenblatt.
atual enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, de se encontrarem
com o monarca hashemita.
Segundo se sabe, as conversações entre
os enviados norte-americanos e o monarca abordaram a proposta de paz
delineada por Trump, as relações entre os dois estados, e a atual crise
humanitária em Gaza.
Segundo a agência noticiosa jordana "Petra", o rei "sublinhou
a necessidade de se chegar a uma paz justa e compreensiva na região que
permita ao povo palestiniano cumprir as suas legítimas aspirações para o
estabelecimento de um estado palestiniano independente dentro das
linhas de 4 de Junho de 1967, com Jerusalém oriental como sua capital."
E, enfatizando a questão de Jerusalém, Abdullah II afirmou que "a
questão de Jerusalém tem de ser resolvida como parte das questões
ligadas ao estatuto final, visto a cidade santa ser uma questão chave
para se alcançar a paz na região."
Status quo nos lugares sagrados de Jerusalém
Durante a visita de ontem do primeiro-ministro israelita ao rei Abdullah II, foram abordadas "questões regionais, o avanço de paz e as relações bilaterais." Segundo o comunicado oficial emitido após o encontro, Netanyahu "reiterou o compromisso de Israel na manutenção do status quo dos lugares sagrados de Jerusalém."
Encontro com Guterres
No passado Sábado os enviados
norte-americanos encontraram-se com o secretário-geral das Nações
Unidas, António Guterres, e com a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki
Haley, para abordarem conjuntamente os esforços atuais dos EUA para
promover a paz entre israelitas e árabes e tentar amenizar a atual
crise humanitária em Gaza.
Shalom Israel Shalom
DeOlhOnafigueira
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