A União Europeia está a braços com uma
das suas maiores crises políticas e económicas gerada entre outras
coisas pela atitudes do novo governo grego face às suas dívidas, e
também devido à proximidade física e temporal de uma guerra na Ucrânia
com consequências inimagináveis.
Só isso, para além dos problemas
causados pela entrada diária ilegal de imigrantes oriundos do Norte de
África e os problemas com a islamofobia, o anti-semitismo, etc., já
seria suficiente para deixar esta Europa "solidária" bem ocupada.
Mas não. A preocupação da Europa é outra: marginalizar e punir Israel, a
única democracia em todo o Médio Oriente, desta vez com mais sanções
econômicas em cima do estado judaico.
Logo após as eleições gerais
parlamentares em Israel no próximo mês de Março, se o novo governo
eleito em Israel não reatar as conversações de paz com os palestinianos,
a Europa ameaça com novas sanções contra "empresas que desenvolvam negócios para além da 'linha verde'", um
maior apoio aos palestinianos na questão dos aldeamentos e a renovação
da proposta para a criação de um estado palestiniano através do Conselho
de Segurança da ONU.
Segundo as autoridades israelitas, estas propostas têm o aval de todos os 28 estados membros da União Europeia.
Estas ameaças já vêm de algum tempo
atrás, já que a Europa quer ter um papel mais ativo na resolução do
problema israelo-palestiniano, acabando sempre por punir Israel e
favorecer os "amigos" palestinianos.
Após as eleições gerais em Israel no
próximo dia 17 de Março as imposições europeias poderão começar a entrar
em vigor, caso as pretensões europeias não sejam "obedecidas."
Reação Israelita
O ministro da Economia de Israel,
Naftali Bennett, já reagiu, afirmando que Israel não se vai arriscar,
evitando as sanções prometidas pela UE: "Isolar Israel, torcer os
nossos braços no sentido econômico, esperando que cometamos suicídio
porque financeiramente seremos atingidos se não o fizermos - é, na minha
perspectiva, imoral" - afirmou o ministro na presença de vários embaixadores europeus com ele reunidos. E acrescentou: "Em vez de haver compreensão...de que somos a grande barragem neste grande rio de terrorismo."
Shalon Israel Shalon
DeOlhOnafigueira
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