A gigantesca mancha solar
AR2209 cresceu ainda mais nos últimos dias e já ocupa 1100 milionésimos
da superfície solar. Posicionada no centro da estrela, a feição se
tornou geoefetiva, com capacidade de ejetar poderosas quantidades de
massa coronal em direção à Terra.
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De acordo com o Centro de Previsão de Clima espacial dos EUA, SWPC, existe 40% de chances de emissão de flares de média e alta intensidade dentro das próximas 72 horas, com 40% de probabilidades de ocorreram tempestades geomagnéticas de forte intensidade nas latitudes mais elevadas do planeta.
AR2209 vem crescendo desde que surgiu no limbo do Sol há cerca de uma semana e desde então vem mantendo características magnéticas altamente complexas do tipo Beta-Gamma-Delta, capazes de provocar intensos flares de raios-x que podem atingir a classe-X, extremamente poderosas.
Neste momento a mancha AR2209 atinge 1100 milionésimos do disco solar, uma área superior a 3.3 bilhões de km quadrados.
Ejeção de Massa Coronal
Embora emissões de raios-x não
atinjam a superfície da Terra, pois são barradas na atmosfera superior,
normalmente essas emissões eletromagnéticas estão associadas às chamadas
Ejeções de Massa Coronal (CME), que são enormes quantidades de
partículas solares arremessadas ao espaço após uma explosão na
superfície da estrela.
Quando ocorre uma CME, devido à rotação do Sol as partículas são
lançadas ao espaço da mesma forma que um saco de areia arremessado de um
carrossel, espalhando o material em forma de espiral. No caso do Sol, o
material dispersado são partículas altamente carregadas, que viajam a
mais de 2 milhões de km/h.
Em algumas ocasiões essas partículas podem atingir a Terra e uma das condições fundamentais para isso é que a região ativa esteja "geoefetiva", ou seja, alinhada com o nosso planeta já considerando a rotação do Sol. E esse é o caso de AR2209.
Ao atingem cerca de 60 mil km de altitude, as partículas são desviadas pela magnetosfera terrestre em direção aos polos. Na atmosfera superior dessas regiões elas se chocam com os átomos de oxigênio e nitrogênio e produzem radiação nos comprimentos de onda verde e vermelho respectivamente. Essas emissões luminosas são conhecidas como auroras polares e ocorrem entre 60 km e 150 km de altitude.
Em algumas ocasiões essas partículas podem atingir a Terra e uma das condições fundamentais para isso é que a região ativa esteja "geoefetiva", ou seja, alinhada com o nosso planeta já considerando a rotação do Sol. E esse é o caso de AR2209.
Ao atingem cerca de 60 mil km de altitude, as partículas são desviadas pela magnetosfera terrestre em direção aos polos. Na atmosfera superior dessas regiões elas se chocam com os átomos de oxigênio e nitrogênio e produzem radiação nos comprimentos de onda verde e vermelho respectivamente. Essas emissões luminosas são conhecidas como auroras polares e ocorrem entre 60 km e 150 km de altitude.
Consequências da Tempestade Solar
Uma CME que atinge a
Terra pode provocar efeitos muito mais dramáticos que simples auroras e
apesar de não oferecerem riscos à saúde, podem induzir correntes
elétricas de forma indesejada com diversos efeitos sobre sistemas de
distribuição de energia elétrica, navegação por satélite e nas
comunicações intercontinentais por ondas curtas. Além disso, devido à
mudanças na densidade da atmosfera superior, os satélites de orbita
baixa podem ter sua reentrada precipitada ou então precisarem de
reorientação.
Ao atingirem as altas camadas da atmosfera, as partículas carregadas causam forte instabilidade na ionosfera e fazem com que o índice KP que mede essa anomalia apresente elevação substancial, com valores que podem atingir entre KP=6 e KP=8. A tabela acima mostra os efeitos práticos caso os índices atinjam os valores mencionados.
Apollo11
DeOlhOnafigueira
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