quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Obama ameaça Ucrânia com consequências se as forças militares forem envolvidas no conflito

"Vamos observar com muita atenção a Ucrânia e esperamos que seu governo dê mostras de moderação e não recorra à violência para lidar com manifestantes pacíficos", disse

Durante visita ao México, o presidente americano, Barack Obama, advertiu nesta quarta-feira, 19, que haverá "consequências" se a violência na Ucrânia prosseguir, e ressaltou que o governo ucraniano é responsável por garantir que os manifestantes possam protestar pacificamente "sem medo de serem reprimidos".

"Nos próximos dias, vamos observar com muita atenção a Ucrânia e esperamos que seu governo dê mostras de moderação e não recorra à violência para lidar com manifestantes pacíficos", disse o presidente dos Estados Unidos.

Obama se reunirá com o presidente do México, Enrique Peña Nieto, e o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, para impulsionar a cooperação trilateral em um ano no qual se completa o 20° aniversário da entrada em vigor do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA).

Protestos sangrentos


O governo ucraniano anunciou nesta quarta-feira uma série de medidas, no dia seguinte aos confrontos que deixaram pelo menos 26 mortos no centro de Kiev, incluindo uma mudança na cúpula das Forças Armadas e uma operação "antiterrorista" contra grupos radicais.

O presidente Viktor Yanukovytch substituiu o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, depois de ter lançado uma operação de combate ao "terrorismo" que concede amplos poderes aos militares.

O registro mais recente do Ministério da Saúde indica 26 mortes desde a explosão de violência na terça-feira em Kiev, e 241 feridos hospitalizados, incluindo 79 policiais e cinco jornalistas.

Ao menos dez policiais estão entre os mortos, segundo o Ministério do Interior.
 
Terra
DeOlhOnafigueira

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