Ron
Baalke, o principal astrônomo da NASA, revelou que cinco asteroides
passarão em extrema proximidade da Terra nos próximos meses. Ao mesmo
tempo, cientistas acreditam que haja mais asteroides, que não estamos
prontos para lidarmos com eles, pois demoramos muito para
identificá-los.
Essa informação foi publicada pelo principal astrônomo da NASA no Twitter.
A primeira ameaça se trata do asteroide 2017 BS5, que se aproximará
da Terra no dia 23 de julho. Seu diâmetro atinge 40 a 90 metros e
passará a 1.211.734 quilômetros de distância do nosso planeta.
Mas
existe outro e ainda mais preocupante — o 2012 TC4. Esse asteroide tem
um menor diâmetro (de 12 a 27 metros), não obstante irá se aproximar de
nós a 57.659 quilômetros em 12 de outubro. Claro que para nós é muito
longe, mas em dimensões espaciais são alguns passos. Lembre-se que a
distância entre a Terra e a Lua é de apenas 384.400 quilômetros.
Será que estamos prontos para enfrentar um asteroide?
Não. No documento
oficial, publicado pelo Conselho nacional de Ciência e Tecnologia dos
EUA, estamos despreparados para encontrá-los. Há muitos anos, cientistas
vêm tentando encontrar meios para nos proteger da ameaça representada
por asteroides.
Asteroides podem chegar a qualquer momento, sem avisar. Assim, em
2013, o asteroide de 17 metros de diâmetro golpeou inesperadamente a
cidade de Chelyabinsk a afetou mais de 1.000 habitantes.
Levando isso em consideração, a NASA decidiu melhorar os métodos utilizados para garantir nossa proteção, caso venhamos a ser ameaçados no futuro. Mas para cumprir tais metas, EUA devem buscar ajuda internacional para enfrentar essas ameaças vindas de longe e estrondosas.
Segundo um simulador de coalizões
de asteroides da Universidade de Purdue (EUA), se o asteroide em
questão tivesse 34 metros, no momento em que ele penetrasse nossa
atmosfera, ele explodiria em mil pedaços. Liberaria sua energia
equivalente a 700 quilotoneladas (doze vezes mais potente do que a
energia liberada durante ataque contra Hiroshima). A única coisa que
sentiríamos seria um estrondo semelhante ao de uma cidade grande.
Sputnik News
DeOlhOnafigueira
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