segunda-feira, 8 de junho de 2015

Avião israelense ataca Faixa de Gaza em resposta a foguete palestino

Grupo que apoia o Estado Islâmico reivindicou responsabilidade pelo ataque.
Ninguém ficou ferido nas ações deste sábado (6) e deste domingo (7).
 
Bateria anti-área foi posicionada em Israel, próxima à fronteira com a Faixa de Gaza (Foto: Amir Cohen/Reuters) 
 
Um avião israelense atacou a Faixa de Gaza neste domingo (7), após um foguete palestino atingir a região sul de Israel no sábado (6). Este foi o mais recente de uma série de ataques que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu acusou a comunidade internacional de ignorar.

As Brigadas Omar, um grupo palestino que apoia o Estado Islâmico, reivindicou a responsabilidade pela ação de sábado, que, como o ataque israelense, não causou vítimas.

Israel fechou as passagens de fronteira com a região controlada pelo Hamas e Netanyahu sugeriu uma resposta militar israelense mais forte se os ataques transfronteiriços persistirem.

Foi o terceiro ataque de foguetes desse tipo por jihadis salafistas radicais, rivais do Hamas, que exigem o movimento islâmico no poder na Faixa de Gaza, liberação de presos simpatizantes com Estado islâmico e que Israel liberte prisioneiros palestinos.

Analistas políticos em Gaza disseram que os salafistas esperavam que a perspectiva de um colapso do cessar-fogo do Hamas com Israel, depois de uma guerra de 50 dias há quase um ano, pressionaria o grupo para libertar os homens.

Israel disse que, como a força dominante na Faixa de Gaza, o Hamas tem responsabilidade por qualquer ataque com foguetes a partir da área de 1,8 milhão de palestinos.

Netanyahu aproveitou os ataques para lançar seu próprio ataque contra a crítica internacional das políticas de seu governo de direita em relação aos palestinos e sua oposição a um acordo nuclear crescente entre as potências mundiais e o Irã.

"Eu não ouvi ninguém na comunidade internacional condenar este disparo em nós de Gaza, nem as Nações Unidas disseram uma palavra", disse a seu gabinete, em declarações públicas.
 
O Globo
DeOlhOnafigueira

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