Israel, Egito e Coreia do Norte precisam renunciar às armas químicas, especialmente depois que a Síria passou a integrar a convenção que bane esses armamentos e depois que outros três países planejam fazer o mesmo, disse o chefe da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) nesta terça-feira.
Ahmet Uzumcu, líder da organização vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2013, disse que Angola, Mianmar e Sudão do Sul se preparam para aderir ao acordo.
"Agora que a Síria se tornou um país-membro, acho que Israel deve reconsiderar", afirmou Uzumcu à Reuters, em Oslo, onde ele recebeu o Nobel de 2013 representando a Opaq.
Israel, que tem status de observador na Opaq, assinou a convenção em 1993, mas nunca a ratificou. Assim como sobre seu presumido arsenal nuclear, Israel nunca admitiu publicamente ter armas químicas. O ministro de Inteligência do país, Yuval Steinitz, disse em setembro que os israelenses estariam prontos para discutir o tema quando houvesse paz no Oriente Médio.
"Não vejo desculpas para não aderir à convenção", disse Uzumcu. "Três países estão bem próximos de se integrar, e eu espero que os outros reconsiderem as suas posições."
A Opaq ganhou importância neste ano depois de um ataque com gás nos arredores de Damasco, em agosto, que matou centenas de pessoas. Em seguida, a Síria concordou em destruir seu arsenal químico, evitando assim um ataque norte-americano. "O único consolo é que aqueles ataques levaram a novos esforços da comunidade internacional para eliminar as armas químicas", afirmou Uzumcu.
Segundo ele, o trabalho na Síria enfrenta problemas de segurança e precisa de mais recursos, mas o governo sírio está fazendo o melhor para cooperar com a Opaq. Uzumcu disse que espera determinar logo o porto onde as armas químicas sírias mais perigosas serão destruídas. "Há contatos sendo feitos, e vamos ter informações em dez dias", declarou.
Os Estados Unidos estão doando um navio e equipamento para a destruição das armas mais perigosas, mas assegurar um porto tem sido especialmente difícil. A Opaq corre o risco de não cumprir o prazo de 31 de dezembro para remover as armas da Síria.
Sobre os recursos financeiros, Uzumcu afirmou que as contribuições têm sido encorajadoras, mas que a agência espera mais, pois precisa criar um fundo para a segunda categoria de armas químicas, que serão destruídas em fábricas. "Os EUA vão cobrir os custos com a destruição das armas que são prioridade número um. Para a segunda categoria, estimamos custo de 35 a 40 milhões de euros", disse.
A Opaq espera poder remover todas as armas químicas da Síria por volta do dia 5 de fevereiro e destruí-las até 30 de junho.
Israel, que tem status de observador na Opaq, assinou a convenção em 1993, mas nunca a ratificou. Assim como sobre seu presumido arsenal nuclear, Israel nunca admitiu publicamente ter armas químicas. O ministro de Inteligência do país, Yuval Steinitz, disse em setembro que os israelenses estariam prontos para discutir o tema quando houvesse paz no Oriente Médio.
"Não vejo desculpas para não aderir à convenção", disse Uzumcu. "Três países estão bem próximos de se integrar, e eu espero que os outros reconsiderem as suas posições."
A Opaq ganhou importância neste ano depois de um ataque com gás nos arredores de Damasco, em agosto, que matou centenas de pessoas. Em seguida, a Síria concordou em destruir seu arsenal químico, evitando assim um ataque norte-americano. "O único consolo é que aqueles ataques levaram a novos esforços da comunidade internacional para eliminar as armas químicas", afirmou Uzumcu.
Segundo ele, o trabalho na Síria enfrenta problemas de segurança e precisa de mais recursos, mas o governo sírio está fazendo o melhor para cooperar com a Opaq. Uzumcu disse que espera determinar logo o porto onde as armas químicas sírias mais perigosas serão destruídas. "Há contatos sendo feitos, e vamos ter informações em dez dias", declarou.
Os Estados Unidos estão doando um navio e equipamento para a destruição das armas mais perigosas, mas assegurar um porto tem sido especialmente difícil. A Opaq corre o risco de não cumprir o prazo de 31 de dezembro para remover as armas da Síria.
Sobre os recursos financeiros, Uzumcu afirmou que as contribuições têm sido encorajadoras, mas que a agência espera mais, pois precisa criar um fundo para a segunda categoria de armas químicas, que serão destruídas em fábricas. "Os EUA vão cobrir os custos com a destruição das armas que são prioridade número um. Para a segunda categoria, estimamos custo de 35 a 40 milhões de euros", disse.
A Opaq espera poder remover todas as armas químicas da Síria por volta do dia 5 de fevereiro e destruí-las até 30 de junho.
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