A Síria enviou uma carta à ONU pedindo que evite qualquer agressão contra o país depois das declarações feitas pelo presidente dos EUA, Barack Obama, em que defendeu no fim de semana ataques punitivos contra o Exército sírio devido à ação com armas químicas no mês passado.
Temendo uma investida das potências ocidentais, o vice-ministro das Relações Exteriores sírio, Faisal Mikdad, insistiu que qualquer ataque beneficiaria a al-Qaeda e seus afiliados no país, como a Frente al-Nusra. Aliada ao regime sírio, a Rússia afirmou que o relatório americano sobre o suposto uso de armas químicas pelas tropas do presidente Bashar al-Assad contra civis “não é convincente”.
Em uma carta ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e à presidente do Conselho de Segurança, Maria Cristina Perceval, o embaixador da Síria na ONU Bashar Ja'afari fez um pedido ao “secretário-geral da ONU para assumir sua responsabilidade de prevenir qualquer agressão contra a Síria e que pressione para que se alcance uma solução política para a crise na Síria”, informou nesta segunda-feira a agência de notícias estatal Sana.
Os Estados Unidos alegam que mais de 1.400 pessoas, muitas delas crianças, foram mortas nos bombardeios de 21 de agosto em áreas controlas por rebeldes próximas a Damasco, no pior incidente com uso de armas químicas desde o ataque com gás venenoso durante o governo do iraquiano Saddam Hussein, que deixou milhares de curdos mortos em 1988.
O ministro do Exterior russo, Sergey Lavrov, no entanto, disse que “não havia nada específico” nas provas apresentadas por Washington. Moscou é o principal aliado e fornecedor de armas a Assad. O ministro disse que as autoridades americanas alegaram que não poderiam compartilhar com ele todas as provas porque parte delas eram confidenciais.
- Nada de coordenadas geográficas, nem nomes, nem foi demonstrado que as provas foram feitas por profissionais - acrescentou.
Uma eventual ação militar dos EUA será colocada em votação no Congresso, que encerra o período de recesso no dia 9 de setembro. Isso dará tempo ao presidente sírio para preparar o terreno para qualquer operação e também permitirá que tente conquistar apoio internacional contra o uso da força.
Em uma carta ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e à presidente do Conselho de Segurança, Maria Cristina Perceval, o embaixador da Síria na ONU Bashar Ja'afari fez um pedido ao “secretário-geral da ONU para assumir sua responsabilidade de prevenir qualquer agressão contra a Síria e que pressione para que se alcance uma solução política para a crise na Síria”, informou nesta segunda-feira a agência de notícias estatal Sana.
Os Estados Unidos alegam que mais de 1.400 pessoas, muitas delas crianças, foram mortas nos bombardeios de 21 de agosto em áreas controlas por rebeldes próximas a Damasco, no pior incidente com uso de armas químicas desde o ataque com gás venenoso durante o governo do iraquiano Saddam Hussein, que deixou milhares de curdos mortos em 1988.
O ministro do Exterior russo, Sergey Lavrov, no entanto, disse que “não havia nada específico” nas provas apresentadas por Washington. Moscou é o principal aliado e fornecedor de armas a Assad. O ministro disse que as autoridades americanas alegaram que não poderiam compartilhar com ele todas as provas porque parte delas eram confidenciais.
- Nada de coordenadas geográficas, nem nomes, nem foi demonstrado que as provas foram feitas por profissionais - acrescentou.
Uma eventual ação militar dos EUA será colocada em votação no Congresso, que encerra o período de recesso no dia 9 de setembro. Isso dará tempo ao presidente sírio para preparar o terreno para qualquer operação e também permitirá que tente conquistar apoio internacional contra o uso da força.
O Globo
DeOlhOnafigueira
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