Foram precisos 2 mil anos para que se
conseguisse produzir azeite "puro" semelhante àquele que era utilizado
no Templo de Jerusalém!
Centenas de pessoas reuniram-se nesta
passada Segunda-Feira na capital de Israel, Jerusalém, para presenciarem
o "milagre" do azeite do "Hanuká" que, segundo a História e
tradição judaicas, durou 8 dias, só que desta desta vez usando azeite
puríssimo, tal e qual era usado nos dias de Jesus.
O azeite foi usado no 7º dia da Festa da Dedicação, uma festa também celebrada pelo próprio Messias Jesus.
O evento que reuniu na Cidade velha centenas de pessoas foi organizado pelo "Instituto do Templo" e pela "Associação dos Movimentos do Templo."
Segundo a Lei judaica (Halakha),
as azeitonas 100% orgânicas têm de ser colhidas das plantações de
oliveiras nos Montes Golan, tendo sido apanhadas por voluntários. O
azeite foi depois extraído num estado de pureza ritual, debaixo da
supervisão do rabino Azaryah Ariel, do Instituto do Templo.
"O povo judeu reconhece
universalmente os temas gémeos da celebração acarinhada do Hanuká: Luz e
Liberdade. O evento histórico e inspirativo realizado na sétima noite
do Hanuká pelo Instituto do Templo foi na realidade uma celebração de
ambas" - afirmou o rabino Chaim Richman, Director Internacional do Instituto do Templo.
"A luz do Menorá (candelabro) do
Templo, cujo acendimento era "praticado" neste evento, representa a luz
do Shekiná, a Presença Divina que resplandece desde o Templo sagrado e
que ilumina o mundo inteiro.
Após vários anos de pesquisas e
preparações, um azeite puro de oliveira foi produzido para o candelabro
do Templo pela primeira vez depois da destruição do Templo Sagrado, como
um passo inicial para a restauração do conceito bíblico de pureza
bíblica no povo de Israel" - afirmou Richman.
O rabino Richman tem sido um dos
promotores da campanha a favor das orações dos judeus no Monte do
Templo, o lugar mais sagrado para o judaísmo. Os judeus estão
actualmente proibidos de orar no Monte devido à pressão das organizações
muçulmanas e dos extremistas islâmicos.
"Nestes precisos dias em que estamos
lutando pelos direito dos judeus orarem no Monte do Templo, recordamos e
comemoramos a luta dos nossos ancestrais pela liberdade religiosa nesta
terra sob a ocupação cruel dos invasores gregos" - prosseguiu o rabino, acrescentando: "Quando
Israel exercer plena soberania sobre o Monte do Templo com a edificação
do Templo Sagrado, Israel e toda a humanidade irão finalmente
experimentar a verdadeira liberdade."
A cerimónia do acendimento foi realizada por coatitas - membros da tribo sacerdotal judaica que servia ao Templo - e que envergaram as vestes sacerdotais recriadas pelo Instituto do Templo para uso no Terceiro Templo Judaico.
O objectivo do Instituto do Templo é
não apenas de instruir sobre a importância dos dois Templos de
Jerusalém - o último dos quais foi destruído pelos romanos no ano 70
d.C. - mas também preparar para a eventual reconstrução do Templo,
segundo a tradição judaica.
Desde 1987 - data da fundação do
Instituto - que inúmeros projectos tem sido promovidos tendo em vista a
"reconstrução do Templo", desde a preparação de utensílios, vasos e
recipientes para uso dos sacerdotes, roupagens, etc., tudo para uso no
novo Templo que esta organização quer ver reedificado em breve.
Shalon Israel Shalon
DeOlhOnafigueira
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