sexta-feira, 18 de março de 2016

EUA pedem contenção à Coreia do Norte após novo lançamento de míssil

O Departamento de Estado dos Estados Unidos pediu nesta quinta-feira ao regime da Coreia do Norte que "se contenha" e evite ações que possam "aumentar as tensões" depois que o país asiático lançou um novo míssil balístico que percorreu uma distância de aproximadamente 800 quilômetros até cair no mar.

Em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, confirmou que os Estados Unidos têm conhecimento das informações sobre este novo lançamento, que foi revelado pelas autoridades da Coreia do Sul, e que está "observando" a situação na península coreana.

"Pedimos à Coreia do Norte que se contenha e evite ações que possam aumentar as tensões e que se concentre em dar passos concretos para o cumprimento de seus compromissos e obrigações internacionais", disse Kirby.

Além disso, o Departamento de Estado dos EUA reiterou que segue "firme" em seu compromisso de defender seus aliados, "incluindo a Coreia do Sul e o Japão".

O exército norte-coreano lançou o míssil rumo ao Mar do Leste (Mar do Japão) por volta de 5h55 locais (18h55 de Brasília da quinta-feira) do condado de Sukchun, ao norte de Pyongyang, detalhou o Estado-Maior Conjunto de Seul (JCS).

O governo sul-coreano não especificou o modelo do míssil, mas um porta-voz do Ministério da Defesa do país disse à Agência Efe que pode se tratar de um Rodong, que conta com um alcance de 1.300 quilômetros.

O porta-voz também revelou que, cerca de 20 minutos depois do primeiro lançamento, um segundo objeto que pareceu ser outro míssil foi lançado do mesmo local, mas desapareceu do radar das autoridades sul-coreanas ao atingir cerca de 17 quilômetros de altitude, por isso acredita-se que o mesmo tenha explodido no ar.

A península de Coreia vive um momento de forte tensão depois que Pyongyang realizou no início deste ano seu quarto teste nuclear subterrâneo e lançou um satélite a bordo de um foguete, o que foi respondido com duras sanções pelo Conselho de Segurança da ONU.

EFE
DeOlhOnafigueira

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