Com raras exceções, todos os anos a Terra produz um intenso terremoto acima de oito magnitudes. No ano passado não tivemos nenhum grande evento desse tipo, assim como o primeiro trimestre de 2017. Esse silêncio sísmico seria um prenúncio de um forte abalo?
A última vez que foi registrado um abalo maior ou igual a oito magnitudes foi em 16 de setembro de 2015, quando um forte sismo de 8.3 magnitudes foi registrado na costa de Illapel, no Chile. Antes desse evento, a Terra tremeu forte em 1 de abril de 2014, após um terremoto de 8.2 magnitudes ocorrido em Iquique, também no Chile.
Com exceção dos anos de 2002 e 2008, neste século a Terra foi sacudida por 21 terremotos iguais ou superiores a 8.0, entre eles o poderoso megaterremoto de Sumatra em 2004, de 9.1 magnitudes, o sismo de 8.8 magnitudes em Bio-Bio, no Chile, em 2010 e o mais recente e espetacular tremor de 9.0 em Honshu, no Japão, que provocou o terrível acidente nuclear de Fukushima.
Todos esses abalos ocorreram no chamado "Anel de Fogo", uma zona altamente sísmica de 40 mil km de extensão que contorna toda a costa continental banhada pelos oceanos Pacífico e Índico e que se estende desde o extremo sul do Chile até o extremo da costa leste da Austrália e Nova Zelândia, passando pelas Américas, Aleutas, Japão, Filipinas e Indonésia.
Previsão versus Estatísticas
Prever terremotos e sua possível localização ainda não é possível, mas a observação de valores ao longo do tempo pode revelar pressões tectônicas em crescimento e que "estatisticamente" podem ser liberadas. É o caso de 2016, em que até o mês de novembro não ocorreu nenhum evento significativo igual ou maior que 8.0 magnitudes.
Considerando que em todos os anos acontece ao menos 1 evento desse porte, é de se esperar que um forte tremor ocorra nos próximos meses de 2017 em alguma região próxima ao anel de fogo, que compreende boa parte do planeta.
É importante destacar que essa informação não é e nem pretende ser uma previsão de terremoto, mas uma avaliação baseada em dados observados desde 1900 e que mostra a ausência de qualquer tremor significativo em um período de dezoito meses. Assim, "estatisticamente" deveremos ter ao menos um grande evento até o final do ano, como observado nos últimos 116 anos.
Com exceção dos anos de 2002 e 2008, neste século a Terra foi sacudida por 21 terremotos iguais ou superiores a 8.0, entre eles o poderoso megaterremoto de Sumatra em 2004, de 9.1 magnitudes, o sismo de 8.8 magnitudes em Bio-Bio, no Chile, em 2010 e o mais recente e espetacular tremor de 9.0 em Honshu, no Japão, que provocou o terrível acidente nuclear de Fukushima.
Todos esses abalos ocorreram no chamado "Anel de Fogo", uma zona altamente sísmica de 40 mil km de extensão que contorna toda a costa continental banhada pelos oceanos Pacífico e Índico e que se estende desde o extremo sul do Chile até o extremo da costa leste da Austrália e Nova Zelândia, passando pelas Américas, Aleutas, Japão, Filipinas e Indonésia.
Previsão versus Estatísticas
Prever terremotos e sua possível localização ainda não é possível, mas a observação de valores ao longo do tempo pode revelar pressões tectônicas em crescimento e que "estatisticamente" podem ser liberadas. É o caso de 2016, em que até o mês de novembro não ocorreu nenhum evento significativo igual ou maior que 8.0 magnitudes.
Considerando que em todos os anos acontece ao menos 1 evento desse porte, é de se esperar que um forte tremor ocorra nos próximos meses de 2017 em alguma região próxima ao anel de fogo, que compreende boa parte do planeta.
É importante destacar que essa informação não é e nem pretende ser uma previsão de terremoto, mas uma avaliação baseada em dados observados desde 1900 e que mostra a ausência de qualquer tremor significativo em um período de dezoito meses. Assim, "estatisticamente" deveremos ter ao menos um grande evento até o final do ano, como observado nos últimos 116 anos.
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DeOlhOnafigueira
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