segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Sinais do fim: Nem chegou o verão e a radiação solar atinge índice extremo em 17 capitais brasileiras


Nem chegou o verão e os índices de radiação ultravioleta provenientes do Sol já estão altos em todo o país, o que exige mais cuidados com a saúde.

Segundo previsão do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em pelo menos 17 capitais e no Distrito Federal o nível de radiação ultravioleta (UV) já atinge o nível extremo e deve continuar assim nos próximos dias. Em quatro capitais, a radiação alcança índices muito altos, e, em cinco capitais, todas na região Sul e Sudeste, o índice é considerado alto.

O índice UV é uma medida da intensidade da radiação ultravioleta incidente sobre a superfície da Terra, que pode ser UVA e UVB. A radiação UVA é mais intensa antes das 10h e depois das 16h. A radiação UVB é mais intensa no verão, predominantemente entre as 10h e às 16h.

O INPE classifica cinco níveis de radiação ultravioleta: baixo (<2 10="" 5="" 7="" a="" alto="" e="" extremo="" moderado="" muito="">11).

Norte e Nordeste no extremo
No Norte e Nordeste, todas as capitais já atingem índices extremos de radiação UVA (entre 11 e 12) e devem continuar assim até pelo menos terça-feira (19).

No Centro-Oeste, Goiânia (GO) e Brasília (DF) já têm índices extremos entre 11 e 12, enquanto Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT) variam entre índices muito altos e extremos até a próxima semana.
 

No Sul e Sudeste, por outro lado, a maioria das capitais está livres da radiação extrema, mas ainda apresentam índices muito altos e altos de radiação ultravioleta. 

No Sudeste, todas as capitais já atingiram o índice muito alto, o que deve continuar na próxima semana. No Sul, a radiação pega um pouco mais leve, mas ainda está alta em todos as capitais e muito alta em Curitiba e em Florianópolis (8). 

A alta incidência de raios ultravioletas aumenta a probabilidade de sofrer queimaduras na pele, que a longo prazo podem causar lesões e até câncer de pele. Além disso, a exposição ao UVA aumenta a chance de ter catarata precoce e outros problemas oculares. "Mesmo em um dia de Sol sem nuvens, os raios ultravioletas têm contato total com a pele. Por isso mesmo essa radiação se torna um perigo para a pele", afirma a dermatologista Carla Vidal. 

Vidal, especialista em retirada de tumores cancerígenos, afirma que a exposição contínua da pele com os raios ultravioletas é o principal causador do câncer de pele, doença cujos números vem aumentando no país. Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil, correspondente a 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Em 2016, estima-se que haverá mais de 176 mil casos de câncer de pele não-melanoma e 5.670 do tipo melanoma no Brasil.

Uol
DeOlhOnafigueira

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