© AFP 2019 / Nicholas Kamm |
A
resolução em questão vem sendo processada pela administração Trump já
há algum tempo, mas poucos detalhes foram divulgados à imprensa sobre
seu conteúdo.
Segundo fonte anônima, que vazou a informação para o jornal Hayom, o documento será assinado por três partes - Israel, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e o movimento Hamas.
A publicação escreve que o acordo vai sugerir a criação de um Estado
palestino nas terras da Cisjordânia e Faixa de Gaza, que será chamado de
"Nova Palestina" e que as eleições democráticas serão realizadas dentro
de um ano após sua criação para formar um governo, com cada palestino
recebendo o direito de votar, sem especificar a estrutura política de um
novo Estado.
Tanto Israel quanto a Nova Palestina compartilharão
Jerusalém como capital, enquanto o status quo em lidar com os locais
sagrados na cidade permanecerá em seu Estado atual.
O suposto acordo americano afirma que a população árabe de Jerusalém irá alegadamente se tornar cidadãos de pleno direito da Nova Palestina, em oposição ao sistema existente de documentos de residência permanente, que pode ser invalidado se uma pessoa deixar a cidade por um longo período de tempo.
As fronteiras da Faixa de Gaza com Israel e Egito estarão abertas para o
fluxo de bens e cidadãos, diz a divulgação, complementando que uma
"ponte" de 30 metros de altura entre Gaza e Cisjordânia, onde metade da
construção da ponte será alegadamente financiada pela China, enquanto a
outra parte será igualmente paga pela Coreia do Sul, Austrália, Canadá,
EUA e UE.
O alegado acordo americano sugere que a Nova Palestina não
terá nenhum exército, sendo a polícia a única força, armada com armas de
pequeno porte, além de exigir que os militantes do Hamas entregue suas
armas, e que libertem, assim como Israel, seus prisioneiros de guerra um
ano após as eleições do novo Estado.
A mídia escreve que a resolução da Casa Branca alegadamente
sugerirá para dividir os investimentos de 30 bilhões de dólares
necessários para projetos nacionais na Nova Palestina durante os
primeiros cinco anos entre EUA, UE e Estados do Golfo, com estes últimos
pagando 70% do mesmo, já que eles serão supostamente os principais
beneficiários do acordo.
Um alto funcionário anônimo da Casa Branca se recusou a confirmar a autenticidade do documento do jornal Hayom, chamando-o de "especulativo" e "impreciso".
O jornal indica que muitos dos pontos do documento ressoam com
declarações do conselheiro de Trump para o Oriente Médio, Jared Kushner,
enquanto, ao mesmo tempo, contradiz alguns dos vazamentos anteriores,
que também não foram confirmados por funcionários dos EUA.
O "negócio do século" supostamente sugere uma solução para o conflito
entre palestinos e israelenses, que começou com a criação do Estado
judaico em 1948. Embora nenhuma guerra contra Israel esteja sendo
travada neste momento, o Estado judaico relata regularmente ataques de
mísseis do Hamas vindos do território da Faixa de Gaza.
( Fonte )
DeOlhOnafigueira
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