Hassan Nasrallah condenou a ofensiva militar israelense |
O chefe do grupo xiita libanês Hezbollah, xeque Hassan Nasrallah, condenou nesta quinta-feira a ofensiva militar israelense contra a Faixa de Gaza e pediu aos países árabes que pressionem os Estados Unidos e Israel para deter o que qualificou como uma "monstruosa agressão contra os palestinos".
Em uma gravação divulgada pela televisão libanesa Al-Manar, por causa do primeiro dia da festividade xiita da "Ashura", Nasrallah assinalou que os países árabes e muçulmanos "devem adotar posturas firmes como cortar as relações com Israel, anular os acordos assinados, retirar a seus representantes em Tel Aviv e apoiar com alimentos e armas ao povo de Gaza".
Também destacou que os árabes são capazes de influir na suspensão da ofensiva israelense pressionando os Estados Unidos, "que pode detê-la imediatamente com uma simples ligação telefônica".
O líder do Hezbollah sugeriu aos países árabes que reduzam a produção de petróleo destinada à exportação ou aumentem seu preço para pressionar os países ocidentais.
Em seu discurso, Nasrallah apresentou suas condolências ao movimento palestino Hamas pela morte, ontem, do chefe de seu braço armado em Gaza, Ahmed Jaabari, em um bombardeio do Exército israelense, e avaliou "a resistência" que, na sua opinião, é capaz de enfrentar Israel de maneira decisiva.
Além disso, destacou o lançamento de um foguete perto da cidade israelense de Tel Aviv por ser uma demonstração de "coragem e firmeza", enquanto acusou Israel de querer causar "o máximo dano às facções palestinas" e de lançar uma guerra "cada vez que tiver algum interesse político ou de segurança".
O exército israelense iniciou ontem a operação "Pilar Defensivo", na qual morreram ao menos 16 palestinos - dez deles civis -, e outros três civis israelenses, esses últimos na queda de um foguete lançado da faixa sobre suas casas.
A atual ofensiva acontece a dois meses das eleições gerais em janeiro em Israel e apenas duas semanas antes que os palestinos pedirem à Assembleia Geral da ONU que vote seu reconhecimento como Estado observador.
A última operação de grande escala empreendida por Israel em Gaza, conhecida como "Chumbo Fundido" aconteceu também nas vésperas das eleições, entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009 e deixou 1.400 palestinos e 13 israelenses mortos.
Também destacou que os árabes são capazes de influir na suspensão da ofensiva israelense pressionando os Estados Unidos, "que pode detê-la imediatamente com uma simples ligação telefônica".
O líder do Hezbollah sugeriu aos países árabes que reduzam a produção de petróleo destinada à exportação ou aumentem seu preço para pressionar os países ocidentais.
Em seu discurso, Nasrallah apresentou suas condolências ao movimento palestino Hamas pela morte, ontem, do chefe de seu braço armado em Gaza, Ahmed Jaabari, em um bombardeio do Exército israelense, e avaliou "a resistência" que, na sua opinião, é capaz de enfrentar Israel de maneira decisiva.
Além disso, destacou o lançamento de um foguete perto da cidade israelense de Tel Aviv por ser uma demonstração de "coragem e firmeza", enquanto acusou Israel de querer causar "o máximo dano às facções palestinas" e de lançar uma guerra "cada vez que tiver algum interesse político ou de segurança".
O exército israelense iniciou ontem a operação "Pilar Defensivo", na qual morreram ao menos 16 palestinos - dez deles civis -, e outros três civis israelenses, esses últimos na queda de um foguete lançado da faixa sobre suas casas.
A atual ofensiva acontece a dois meses das eleições gerais em janeiro em Israel e apenas duas semanas antes que os palestinos pedirem à Assembleia Geral da ONU que vote seu reconhecimento como Estado observador.
A última operação de grande escala empreendida por Israel em Gaza, conhecida como "Chumbo Fundido" aconteceu também nas vésperas das eleições, entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009 e deixou 1.400 palestinos e 13 israelenses mortos.
Terra
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