quinta-feira, 24 de maio de 2018

Presidente turco: 'Jerusalém é a capital da Palestina e a reputação dos EUA é quase zero'

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© AFP 2018 / RONEN ZVULUN, OZAN KOSE
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse na quarta-feira que o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel destruiu a reputação dos EUA em todo o mundo, informou a agência de notícias estatal Anadolu, citando a entrevista de Erdogan com a TRT World.
"A América quase reduziu sua reputação a zero. Os Estados Unidos e Israel tomaram essa decisão [de transferir a embaixada americana de Tel-Aviv para Israel] que não tem valor. Isso nos mostra que essas ações não são aprovadas em todo o mundo. Se você disser 'Eu tenho dinheiro, eu tenho poder, e posso intimidar todos vocês usando isso', ninguém leva você a sério ", disse o presidente Erdogan.
Em uma votação no ano passado, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma moção condenando o reconhecimento de Trump de Jerusalém como a capital de Israel, enquanto os líderes mundiais e os principais diplomatas continuaram regularmente a expressar sua oposição ao movimento desde então.

terça-feira, 22 de maio de 2018

Onda de calor mata dezenas no Paquistão

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Moradores buscam nas calçadas de Karachi refúgio do calor
Foto: DW / Deutsche Welle
Temperaturas elevadas põem região em estado de emergência. Além do calor extenuante, há outro fato agravante: os muçulmanos estão no início do Ramadã.Uma onde de calor severa, com temperatura média superior a 40 graus, deixou mais de 60 mortos na cidade litorânea de Karachi, no sul do Paquistão, até esta terça-feira (22/05).

Segundo uma ONG que opera um necrotério na cidade, foram 65 mortos, mas a imprensa local diz que o número de vítimas já deve ter passado de cem.

A cidade paquistanesa tem 15 milhões de habitantes, e o calor ali se intensifica devido à falta de espaços verdes, que ocupam não mais que 7% da área urbana.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Casa Branca quer lançar plano de paz no Oriente Médio no próximo mês

Cinco autoridades dos EUA e um assessor do Congresso disseram que o governo pretende liberar o plano de paz entre meados e o fim de junho

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Dos US$ 251 milhões em ajuda dos EUA planejada para os palestinos em 2018, apenas US$ 50,5 milhões foram gastos (foto: AFP / NICHOLAS KAMM )
A administração do presidente americano, Donald Trump, está com o objetivo de lançar o seu plano de paz no Oriente Médio no próximo mês.

Cinco autoridades dos EUA e um assessor do Congresso disseram que o governo pretende liberar o plano de paz entre meados e o fim de junho, logo após o fim do mês sagrado do Ramadã para os muçulmanos, embora eles advertiram que o plano poderia ser adiado dependendo da evolução dos acontecimentos na região. Eles dizem que os principais autores do plano são o genro e conselheiro sênior do presidente americano, Donald Trump, Jared Kushner e o enviado especial de Trump para as negociações internacionais Jason Greenblatt.

sábado, 19 de maio de 2018

Países muçulmanos enviarão soldados para “proteger palestinos”

Proposta é criar uma "uma força de proteção internacional" que agiria contra o exército de Israel

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Reunião da OCI: organização é formada por 57 países de maioria muçulmana (Osman Orsal/Reuters)
Representantes de 57 países muçulmanos, reunidos em uma cúpula em Istambul, Turquia, defenderam nesta sexta-feira (18) a criação de de “uma força de proteção internacional”, que enviaria soldados aos Territórios Palestinos.

A afirmação está no comunicado final da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), que pede “proteção internacional para o povo palestino, inclusive com o envio de uma força de proteção internacional”.

A OCI condenou o que chama de “ações criminosas das forças israelenses”, especialmente junto à fronteira com a Faixa de Gaza”. O texto também acusa o governo americano “de apoiar os crimes de Israel, inclusive protegendo-o no Conselho de Segurança da ONU”.

Cientistas alertam para epidemia incurável que pode alastrar na Terra em breve

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CC BY 2.0 / Oak Ridge National Laboratory
Um fungo resistente aos medicamentos pode em breve vir a provocar uma epidemia devastadora para os humanos, animais e plantas, informou um estudo realizado pelos cientistas do Imperial College London e da Universidade de Exeter (Reino Unido).

Segundo os cientistas, em breve os fungos podem se transformar em algo semelhante às "superbactérias" resistentes aos antibióticos e ganhar "imunidade" aos agentes antifúngicos que são usados de maneira intensa na medicina e agricultura? informou o portal Science.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Reconhecida como capital de Israel pelos EUA, por que Jerusalém é uma cidade tão sagrada e disputada?

Jerusalém voltou a ser pivô de um confronto sangrento entre israelenses e palestinos com dezenas de mortos - o mais letal desde a guerra em Gaza em 2014. Os atos de violência foram motivados pela abertura da embaixada americana... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2018/05/14/reconhecida-como-capital-de-israel-pelos-eua-por-que-jerusalem-e-uma-cidade-tao-sagrada-e-disputada.htm?cmpid=copiaecola
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O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel pelos EUA pode causar prejuízos ao processo de paz no Oriente Médio (Foto: Thomsa Coex/AFP)
Jerusalém voltou a ser pivô de um confronto sangrento entre israelenses e palestinos com dezenas de mortos - o mais letal desde a guerra em Gaza em 2014.

Os atos de violência foram motivados pela abertura da embaixada americana em Jerusalém, que ocorreu nesta segunda-feira (14). Em dezembro, a decisão do presidente americano, Donald Trump, já havia enfurecido os palestinos e causado controvérsia na comunidade internacional.

Palestinos vêm protestando há semanas na fronteira com a Faixa de Gaza, mas o número de mortes aumentou exponencialmente nas manifestações durante a abertura da embaixada - ao menos 55 pessoas já haviam morrido nos confrontos até o início da tarde.

Opositores da decisão de Trump dizem que ela é uma clara demonstração de que os Estados Unidos apoiam a reivindicação de Israel ao domínio completo de Jerusalém - palestinos dizem ter direito à parte leste da cidade.

Trump não esteve presente durante a cerimônia de abertura, mas fez uma transmissão de vídeo afirmando que "Israel é uma nação soberana com o direito de determinar sua própria capital, mas durante muitos anos deixamos de reconhecer o óbvio".

Ministro da Defesa de Israel: “A paz no Oriente Médio só virá com a chegada do Messias”

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Imagem: jpost.com
“Se o Irã nos atingir como chuva, cairemos sobre eles como um dilúvio”, disse o ministro da Defesa de Israel, Avigdor Liberman ao comentar sobre as recentes ações do exército israelense contra alvos iranianos na Síria.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) destruíram quase toda a infraestrutura militar do Irã em território sírio, explicou Liberman ao falar sobre a resposta aos cerca de 20 foguetes disparados contra Israel na semana passada. Quatro foram abatidos pelo sistema de defesa Cúpula de Ferro, e os outros 16 caíram na região de Golã pertencente à Síria.

Ao todo, as IDF fizeram ataques aéreos contra cerca de 50 locais de treinamento militar iraniano, posições de lançamento de foguetes, e depósitos de armazenamentos comandados pela força Al-Quds dos Guardas da Revolução Iraniana.

sábado, 12 de maio de 2018

Há 70 anos Israel vislumbrava suas primeiras horas como Estado

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Em 14 de maio de 1948 David Ben Gurion, presidente do Conselho Nacional Judeu, proclamou o nascimento do Estado de Israel desde o Museu de Arte de Tel Aviv, no momento em que expirava o mandato britânico sobre a zona.
 
O sionismo, movimento que buscava o retorno dos judeus à Palestina, encontrou sua primeira expressão política em 1896, quando o escritor e jornalista Theodor Herzl publicou "O Estado dos Judeus".

Um ano depois, o primeiro congresso sionista proclamou que "o sionismo aspira criar um lar na Palestina para o povo judeu".

O antissemitismo e os ataques na Europa aceleraram a chegada dos judeus ao local, passando de 24.000 em 1882 para 47.000 em 1895.

Em novembro de 1917, Londres expressou mediante seu ministro das Relações Exteriores, Arthur James Balfour, que estava a favor do estabelecimento de "um lar nacional judeu" na Palestina.

Declaração de Independência
Em novembro de 1947, a ONU votou a divisão da Palestina em dois Estados, um judeu e outro árabe. O plano foi aceito pelos dirigentes sionistas, mas não pelos líderes árabes.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Israel lança novo ataque de mísseis à Síria e diz que respondeu a foguetes iranianos na Colina de Golã

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Imagem: Amir Cohen - Reuter

Mísseis foram interceptados pelo exército sírio, segundo a agência estatal da Síria, e Israel diz que 'respondeu' a ataque promovido na noite desta quarta por iranianos; na terça, bombardeio de Israel em Damasco deixou 15 combatentes mortos.
 
A defesa antiaérea do exército sírio interceptou, na noite desta quarta-feira (9), misséis israelenses lançados contra o território da Síria, segundo informações da agência de notícias France Presse (AFP), citando a agência oficial Sana, do governo sírio. De acordo com o exército israelense, os mísseis foram lançados como resposta a disparos de foguetes iranianos contra o lado da Colina de Golã que é ocupado por Israel.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou que "mísseis israelenses apontaram contra posições do regime [sírio] e de seus aliados perto da cidade de Baas, na região de Kuneitra", que fica na parte de Golã que não é ocupada por Israel.

Irã ataca Israel a partir da Síria

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O exército israelense afirmou que forças do Irã instaladas na Síria lançaram um ataque de mísseis contra as Colinas de Golã na madrugada desta quinta-feira (10). As sirenes de ataque aéreo foram ligadas e não há relatos de vítimas até o momento.

"Lançamentos de cerca de 20 mísseis foram registrados por volta da meia-noite em direção às posições de fronteira nas Colinas de Golã pelas forças al-Quds do Irã", afirmou porta-voz do Exército de Israel.

De acordo com o
Times of Israel, os moradores da região foram orientados a procurar abrigos e há relatos de que a população ouviu explosões barulhentas e repetidas.

A publicação afirmou que alguns dos mísseis foram interceptados pelo sistema de defesa Iron Dome e que Israel revidou atacando posições sírias nas proximidades com artilharia.


terça-feira, 8 de maio de 2018

Israel em alerta máximo para suposto ataque iraniano

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As lideranças de Israel estão acusando o Irã de ampliar sua presença militar na Síria nos últimos meses e temem um iminente ataque às suas fronteiras.
 
As Forças de Defesa de Israel (FDI) foram colocadas "em alerta máximo", após relatos de "atividade irregular das forças iranianas na Síria".

As FDI também ordenaram às autoridades locais nas Colinas de Golã, controladas por Israel, que "abrissem e preparassem os abrigos [antibomba]".

Após o anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, na terça-feira, de que os EUA se retirariam do acordo nuclear iraniano de 2015, Israel também afirmou que estaria mobilizando as suas forças.
"Estamos convocando reservistas em casos específicos, conforme necessário", disse um porta-voz militar à Reuters.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Sinais do fim: Cidade paquistanesa vive dia “infernal” de 50,2ºC

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Multidão se aglomera para receber água durante uma onda de calor no Paquistão em 2009. (Paula Bronstein/Getty Images)
A última segunda-feira (30) foi “infernal” na cidade de Nawabshah, no sul do Paquistão. E não há exageros aqui. Os termômetros locais chegaram a insuportáveis 50,2 graus celsius (Cº), estabelecendo o que se acredita ser um novo recorde mundial de temperatura para o mês de abril.

Embora a previsão do tempo alertasse sobre o aumento do calor nos próximos dias, os meteorologistas não previram um fenômeno tão extremo.

“Nós emitimos previsões sobre o calor, mas não esperávamos um recorde mundial no mês de abril”, disse Ghulam Rasool, diretor geral do Departamento de Meteorologia do Paquistão, ao The Guardian.

Em decorrência do calor infernal, a cidade de 1,1 milhão de pessoas sofreu com blecautes de energia, escassez de água encanada e hospitais lotados.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Netanyahu ganha direito de declarar guerra sem consentimento do governo

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© REUTERS / Jonathan Ernst
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, terão direito de declarar conjuntamente o país em estado de guerra, informou a assessoria de imprensa do Knesset (Parlamento de Israel).

Os deputados aprovaram a emenda de lei que permite declarar guerra sem o consentimento de todo o governo.

"Em casos extremos, quando não existe a possibilidade de esperar que se reúna o número necessário de membros do gabinete, o primeiro-ministro e o ministro da Defesa poderão conjuntamente tomar a decisão sobre a declaração de guerra", assinala o comunicado.