O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, teve uma longa reunião nesta quinta-feira em Jerusalém com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que continua se esforçando para relançar as negociações de paz entre palestinos e israelenses.
O chefe do governo israelense e John Kerry conversaram a portas fechadas por quase quatro horas em um "jantar de trabalho", em um grande hotel de Jerusalém Ocidental. Nenhum detalhe da reunião foi divulgado. Essa é a quinta viagem de Kerry pela região desde que assumiu o cargo em fevereiro.
Os dois devem se reunir novamente em Jerusalém, nesta sexta, depois que o secretário de Estado se encontrar com o presidente palestino, Mahmud Abbas, em Amã. Nesta quinta, Kerry também conversou com o rei Abdullah, da Jordânia, com quem tratou do processo de paz e da crise na Síria.
Mais cedo, o premier Benjamin Netanyahu reiterou a importância da segurança de Israel, ao mesmo tempo que se mostrou disposto, segundo fontes próximas, a evacuar colônias na Cisjordânia. Ele advertiu que "a paz está intrinsecamente ligada à capacidade de Israel de nos defendermos", antes da chegada de Kerry a Jerusalém.
"A paz não se baseia nas boas intenções, nem na legitimidade (da existência de Israel), como acreditam alguns. Baseia-se intrinsecamente em nossa capacidade de nos defendermos", declarou Netanyahu durante a cerimônia anual de celebração da morte do fundador do sionismo, Theodor Herzl.
"Sem a segurança, sem o Exército, cuja criação foi pedida por Herzl, não poderemos defender a paz (...) A segurança é uma condição fundamental para alcançar a paz e para mantê-la", insistiu Netanyahu, de acordo com comunicado de seu gabinete.
Hoje, o negociador-chefe palestino, Saeb Erekat, criticou a "impunidade israelense", um dia depois do sinal verde para a construção de 69 assentamentos em um bairro de colonização de Jerusalém Oriental, ocupada e anexada. O anúncio foi condenado por Londres e por Paris e recebido com discrição pelos Estados Unidos.
Segundo a imprensa local, levando-se em conta o ceticismo a respeito das possibilidades de sucesso de Kerry, cada uma das partes envolvidas se preocupa com responsabilizar a outra pelo fracasso dos esforços americanos.
O chefe do governo israelense e John Kerry conversaram a portas fechadas por quase quatro horas em um "jantar de trabalho", em um grande hotel de Jerusalém Ocidental. Nenhum detalhe da reunião foi divulgado. Essa é a quinta viagem de Kerry pela região desde que assumiu o cargo em fevereiro.
Os dois devem se reunir novamente em Jerusalém, nesta sexta, depois que o secretário de Estado se encontrar com o presidente palestino, Mahmud Abbas, em Amã. Nesta quinta, Kerry também conversou com o rei Abdullah, da Jordânia, com quem tratou do processo de paz e da crise na Síria.
Mais cedo, o premier Benjamin Netanyahu reiterou a importância da segurança de Israel, ao mesmo tempo que se mostrou disposto, segundo fontes próximas, a evacuar colônias na Cisjordânia. Ele advertiu que "a paz está intrinsecamente ligada à capacidade de Israel de nos defendermos", antes da chegada de Kerry a Jerusalém.
"A paz não se baseia nas boas intenções, nem na legitimidade (da existência de Israel), como acreditam alguns. Baseia-se intrinsecamente em nossa capacidade de nos defendermos", declarou Netanyahu durante a cerimônia anual de celebração da morte do fundador do sionismo, Theodor Herzl.
"Sem a segurança, sem o Exército, cuja criação foi pedida por Herzl, não poderemos defender a paz (...) A segurança é uma condição fundamental para alcançar a paz e para mantê-la", insistiu Netanyahu, de acordo com comunicado de seu gabinete.
Hoje, o negociador-chefe palestino, Saeb Erekat, criticou a "impunidade israelense", um dia depois do sinal verde para a construção de 69 assentamentos em um bairro de colonização de Jerusalém Oriental, ocupada e anexada. O anúncio foi condenado por Londres e por Paris e recebido com discrição pelos Estados Unidos.
Segundo a imprensa local, levando-se em conta o ceticismo a respeito das possibilidades de sucesso de Kerry, cada uma das partes envolvidas se preocupa com responsabilizar a outra pelo fracasso dos esforços americanos.
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