Vice-chanceler disse que Abbas prefere iniciativas 'unilaterais'.
EUA tentam reativar processo de paz, parado por causa da colonização.
EUA tentam reativar processo de paz, parado por causa da colonização.
Vice-ministro das Relações Exteriores de Israel, Zeev Elkin |
O vice-ministro das Relações Exteriores de Israel, Zeev Elkin, acusou nesta quarta-feira (5) o presidente palestino Mahmud Abbas de negar-se a negociar diretamente com Israel e de preferir as iniciativas "unilaterais".
"Abbas não tem pressa para retomar as negociações, apesar das pressões exercidas sobre ele, porque considera que a via unilateral dará mais e assim não terá que pagar um preço político", declarou Elkin à rádio pública.
Elkin se referia a novas iniciativas que os palestinos poderiam organizar, como a de novembro do ano passado que permitiu à Palestina obter o status de Estado observador da ONU, apesar da oposição de Israel e dos Estados Unidos.
O vice-ministro também reiterou que Israel se opõe a retornar aos limites de fronteira anteriores à guerra de junho de 1967.
"O povo israelense não está disposto a cometer suicídio e a repetir o erro cometido com a retirada da Faixa de Gaza (em 2005)."
A rádio pública e o jornal "Maariv" informaram que Yoram Cohen, diretor do Shin Beth, o serviço de segurança interna, afirmou que Abbas "não acredita em um acordo de paz com Israel".
"O presidente palestino acredita que não ganhará nada negociando com o governo de Benjamin Netanyahu e que conseguiria muito menos do que havia proposto Ehud Olmert", disse Yoram Cohen em uma reunião, terça-feira, da comissão de Defesa e das Relações Exteriores do Parlamento.
Segundo a imprensa israelense, Olmert, no poder entre 2006 e 2009, propôs a retirada de mais de 90% da Cisjordânia e uma troca de territórios que Abbas recusou.
O secretário de Estado americano, John Kerry, tenta há alguns meses reativar as negociações, congeladas há quase três anos.
Na segunda-feira advertiu a Israel que não deixe passar a "última oportunidade" de alcançar a paz com os palestinos, porque depois, segundo Kerry, seria muito tarde.
Para retomar as negociações de paz, a direção palestina exige o congelamento completo da colonização israelense e a inclusão, como base das discussões, de uma referência às fronteiras anteriores à ocupação israelense dos territórios palestinos em junho de 1967.
"Abbas não tem pressa para retomar as negociações, apesar das pressões exercidas sobre ele, porque considera que a via unilateral dará mais e assim não terá que pagar um preço político", declarou Elkin à rádio pública.
Elkin se referia a novas iniciativas que os palestinos poderiam organizar, como a de novembro do ano passado que permitiu à Palestina obter o status de Estado observador da ONU, apesar da oposição de Israel e dos Estados Unidos.
O vice-ministro também reiterou que Israel se opõe a retornar aos limites de fronteira anteriores à guerra de junho de 1967.
"O povo israelense não está disposto a cometer suicídio e a repetir o erro cometido com a retirada da Faixa de Gaza (em 2005)."
A rádio pública e o jornal "Maariv" informaram que Yoram Cohen, diretor do Shin Beth, o serviço de segurança interna, afirmou que Abbas "não acredita em um acordo de paz com Israel".
"O presidente palestino acredita que não ganhará nada negociando com o governo de Benjamin Netanyahu e que conseguiria muito menos do que havia proposto Ehud Olmert", disse Yoram Cohen em uma reunião, terça-feira, da comissão de Defesa e das Relações Exteriores do Parlamento.
Segundo a imprensa israelense, Olmert, no poder entre 2006 e 2009, propôs a retirada de mais de 90% da Cisjordânia e uma troca de territórios que Abbas recusou.
O secretário de Estado americano, John Kerry, tenta há alguns meses reativar as negociações, congeladas há quase três anos.
Na segunda-feira advertiu a Israel que não deixe passar a "última oportunidade" de alcançar a paz com os palestinos, porque depois, segundo Kerry, seria muito tarde.
Para retomar as negociações de paz, a direção palestina exige o congelamento completo da colonização israelense e a inclusão, como base das discussões, de uma referência às fronteiras anteriores à ocupação israelense dos territórios palestinos em junho de 1967.
G1
DeOlhOnafigueira
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