Dados foram levantados pelo Coordenador do Observatório de Liberdade Religiosa na Itália, sociólogo Máximo Introvigne, que fez uma alerta mundial sobre o caso
Cristã paquistanesa chora morte de marido. |
Em 2012 105 mil
cristãos foram mortos devido a perseguição religiosa imposta em alguns
países do mundo. O alerta mundial sobre esta estimativa aterrorizante
partiu do sociólogo Massimo Introvigne que é coordenador do Observatório
da Liberdade Religiosa na Itália.
“Se estima que em 2012 morreram 105 mil cristãos por motivos religioso, isto é, um morto a cada 5 minutos”, disse.
O sociólogo
explicou que existem muitas zonas de perigo para os cristãos em todo o
mundo, porém identificou como as três principais: “os países com forte
presença de fundamentalismo islâmico, como a Nigéria, Somália, Mali,
Paquistão e algumas regiões do Egito; os países onde ainda existem
regimes totalitários de tendência comunista, como Coreia do Norte; e
aquelas regiões onde existem nacionalismos étnicos, como o Estado de
Orissa, na Índia”.
Segundo a
organização Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), os cristãos constituem
atualmente o grupo religioso mais perseguido e discriminado do mundo. Um
estudo recente revelou que 75% dos atentados contra a liberdade
religiosa tem como alvo cristãos. O estudo também revela que houve
progressos em matéria de liberdade religiosa no Sudão do Sul, Cuba e
Mianmar.
A Arábia
Saudita, a Coreia do Norte e Paquistão representam os países onde a
liberdade religiosa é mais ameaçada. Mas também na China, Tunísia,
Líbia, Egito e Nigéria a liberdade religiosa é severamente limitada. No
Egito, os cristãos cooptas, que representam 10% da população, tiveram
diversas igrejas atacadas nos últimos meses. Na Nigéria a situação é
ainda pior, com ataques a igrejas e assassinatos de sacerdotes e fiéis.
A Corte de
Justiça Europeia decidiu que a perseguição religiosa é motivo suficiente
para uma pessoa solicitar e obter direito a asilo. Além disto,
confirmou que existe o direito de viver e praticar a própria religião,
um dos direitos fundamentais da pessoa humana. Isto foi reconhecido no
artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos .
Neste grupo
identificado como cristão há tanto evangélicos, como católicos. Uma
quantidade de assassinados que o sociólogo chamou de “proporções
horríveis” que muitos veículos de comunicação de repercussão mundial não
chegam a noticiar.
O Brasil é livre para adorar a Deus e muitos não dão o valor devido a essa liberdade.
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