Netanyahu vota em Jerusalém Ocidental |
Cerca de 5,6 milhões de israelenses foram convocados a votar nesta terça-feira no pleito para escolher o novo Parlamento. A expectativa é que a coalizão do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, saia vitoriosa, mas ele dependerá da extrema-direita para governar.
O pleito começou por volta das 7h locais (3h em Brasília) e terminará às 22h (18h em Brasília). Por volta das 10h, a participação era de 11,4%, um ponto percentual a mais que na eleição de 2009. Os resultados oficiais devem sair na quarta (23), no que deve ser o início das conversas para formar o novo governo.
O primeiro-ministro votou por volta das 9h com sua esposa Sara e os dois filhos em um colégio de Rehavia, bairro nobre do centro de Jerusalém Ocidental, onde se localiza sua residência oficial. Ao sair da seção eleitoral, pediu o apoio de setores religiosos moderados e dos jovens ao Likud, seu partido.
A coalizão do partido do chefe de governo com o Beitenu, do ex-chanceler Avigdor Lieberman, lideram a disputa, o que lhes renderia 32 ou 35 assentos dos 120 do Parlamento israelense, segundo as últimas pesquisas.
No centro do espectro político, o Partido Trabalhista (16 ou 17 assentos, segundo as pesquisas), o Yesh Atid (entre 10 e 13) e o Hatnuá, o movimento da ex-ministra das Relações Exteriores Tzipi Livni (7 ou 8), não conseguiram entrar em acordo para uma coalizão.
Por tudo isso Netanyahu tem quase assegurada a vitória para o que seria seu terceiro mandato, o segundo consecutivo.
Giro à direita
Apesar da vitória, Netanyahu terá que compor maioria com outros partidos para poder governar. O principal alvo deverá ser o ultranacionalista Lar Judeu, do milionário Naftali Bennett. O partido, que é próximo aos colonos radicais, pode alcançar até 15 assentos.
Isso fará com que a nova administração de Netanyahu tenha que acolher demandas mais radicais, como a manutenção e a criação de novos assentamentos em territórios palestinos e o aumento da ofensiva contra grupos radicais, como o Hamas.
Também poderá aumentar a pressão para que o Estado judaico inicie uma guerra contra o Irã. A República Islâmica desenvolve um polêmico programa nuclear que, segundo Israel, quer construir uma bomba atômica para destruir o país.
Ambas as situações podem aumentar o atrito com a comunidade internacional, que se opõe à criação das novas colônias e advoga pelas negociações com Teerã para suspender as atividades de enriquecimento de urânio.
O pleito começou por volta das 7h locais (3h em Brasília) e terminará às 22h (18h em Brasília). Por volta das 10h, a participação era de 11,4%, um ponto percentual a mais que na eleição de 2009. Os resultados oficiais devem sair na quarta (23), no que deve ser o início das conversas para formar o novo governo.
O primeiro-ministro votou por volta das 9h com sua esposa Sara e os dois filhos em um colégio de Rehavia, bairro nobre do centro de Jerusalém Ocidental, onde se localiza sua residência oficial. Ao sair da seção eleitoral, pediu o apoio de setores religiosos moderados e dos jovens ao Likud, seu partido.
A coalizão do partido do chefe de governo com o Beitenu, do ex-chanceler Avigdor Lieberman, lideram a disputa, o que lhes renderia 32 ou 35 assentos dos 120 do Parlamento israelense, segundo as últimas pesquisas.
No centro do espectro político, o Partido Trabalhista (16 ou 17 assentos, segundo as pesquisas), o Yesh Atid (entre 10 e 13) e o Hatnuá, o movimento da ex-ministra das Relações Exteriores Tzipi Livni (7 ou 8), não conseguiram entrar em acordo para uma coalizão.
Por tudo isso Netanyahu tem quase assegurada a vitória para o que seria seu terceiro mandato, o segundo consecutivo.
Giro à direita
Apesar da vitória, Netanyahu terá que compor maioria com outros partidos para poder governar. O principal alvo deverá ser o ultranacionalista Lar Judeu, do milionário Naftali Bennett. O partido, que é próximo aos colonos radicais, pode alcançar até 15 assentos.
Isso fará com que a nova administração de Netanyahu tenha que acolher demandas mais radicais, como a manutenção e a criação de novos assentamentos em territórios palestinos e o aumento da ofensiva contra grupos radicais, como o Hamas.
Também poderá aumentar a pressão para que o Estado judaico inicie uma guerra contra o Irã. A República Islâmica desenvolve um polêmico programa nuclear que, segundo Israel, quer construir uma bomba atômica para destruir o país.
Ambas as situações podem aumentar o atrito com a comunidade internacional, que se opõe à criação das novas colônias e advoga pelas negociações com Teerã para suspender as atividades de enriquecimento de urânio.
Folha de São Paulo
DeOlhOnafigueira
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