quarta-feira, 26 de setembro de 2018

A semana de todos os discursos - com Jerusalém no meio

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRFDu_Wt_07JKkCfrswmAOsga6RqrvddHa8bcpACNdZcgbEyiKziNyVcDXT2sK5p3PAVt2fqE3b1Snl-yJkWMi-7EA8F28p391AKFK9AgmPXwnabQrKMuVSqmXdPxmSJZSXQy-J7nq_UM/s400/Trump+na+ONU+25set2018.jpgLogo no início da abertura da 73ª Assembleia Geral da ONU, e depois do discurso de circunstância do atual secretário-geral António Guterres, foi a vez de subir ao palco da ONU o presidente norte-americano que, para além de congratular Israel pelos seus 70 anos, "uma florescente democracia na Terra Santa", responsabilizou e acusou o Irã de "semear a morte e a destruição." 

Donald Trump foi ainda mais longe no seu corajoso e incisivo discurso, encorajando as nações do mundo a isolarem o Irã, que sofrerá uma nova ronda de sanções por parte dos EUA a partir do próximo dia 5 de Novembro. A administração Trump irá também sancionar os países europeus aliados dos EUA que fizerem negócios com o regime iraniano.

O discurso de Trump foi bastante combativo e determinado: "Não podemos permitir que o principal país patrocinador do terrorismo disponha das armas mais perigosas do planeta" - disse o presidente, acrescentando citações produzidas pelo Irã, tais como: "ameaçar a existência de Israel" e "morte à América." 

"Os líderes do Irã semeiam o caos, a morte e a destruição. Pedimos a todas as nações para que isolem o regime iraniano enquanto a sua agressão continuar." 

Jerusalém, Capital de Israel
No seu discurso desta manhã, em Nova Iorque, perante os líderes mundiais presentes, o presidente Donald Trump defendeu a sua decisão de reconhecer formalmente Jerusalém como a capital de Israel e de deslocar a embaixada do seu país para lá.
 
Referindo-se ao conflito israel-árabe, Trump afirmou: "Os Estados Unidos estão comprometidos num futuro de paz e estabilidade na região, incluindo a paz entre israelitas e palestinianos. Esse objetivo avança, não sendo prejudicado, ao se reconhecerem os fatos óbvios." 

Erdogan protege os palestinos
Por ironia do destino, o presidente que se seguiu a Trump foi Erdogan, o tirano ditador da Turquia, que começou logo por acusar o Conselho de Segurança da ONU de estar "silencioso" perante o "massacre" dos palestinianos.

E o cruel ditador turco prosseguiu: "Aqueles que permanecem silenciosos diante da opressão dos palestinianos, reduzindo-lhes a assistência humanitária, estão apenas a aumentar a coragem dos opressores." 

E, como não podia deixar de ser, o muçulmano com pretensões a califa não podia deixar de abordar a questão de Jerusalém: "Mesmo que o mundo inteiro vire as suas costas, nós, Turquia, continuaremos a estar ao lado dos oprimidos palestinianos e protegeremos o estatuto histórico e legal de...Jerusalém." 

Cada vez mais Jerusalém é o fator divisor e determinante nas políticas internacionais... 

Shalom Israel Shalom
DeOlhOnafigueira

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