O presidente palestino, Mahmud Abbas, advertiu que, se as negociações de paz com Israel fracassarem, irá se sentir livre para recorrer a organismos internacionais, como a ONU.
"As negociações estão atravessando grandes dificuldades devido aos obstáculos criados por Israel", declarou Abbas segunda-feira à noite em um encontro com jornalistas árabes nos territórios palestinos.
"Se não conseguirmos os nossos direitos através de negociações, temos o direito de recorrer às instituições internacionais e de aderir a todas as convenções internacionais", disse.
Abbas se referiu às prerrogativas obtidas desde que em 29 de novembro de 2012 a ONU reconheceu a Palestina como um Estado observador.
"O compromisso de não recorrer à ONU termina ao final dos nove meses de negociações com Israel", retomadas em julho, destacou o presidente da Autoridade Palestina.
Durante este período, Abbas se comprometeu a suspender qualquer iniciativa ante organismos internacionais em troca da libertação por Israel de 104 prisioneiros palestinos detidos antes dos acordos de paz de Oslo de 1993, dos quais a metade já deixou a prisão.
Abbas ressaltou que "os americanos são sérios em seus esforços e intenções sobre as negociações". O secretário de Estado John Kerry viaja de volta para a região na quarta-feira.
A última rodada de negociações, prevista para segunda-feira, foi cancelada porque os negociadores palestinos acusam Israel de não ter renunciado oficialmente seu controverso plano de construir mais de 20 mil casas em assentamentos.
"Se não conseguirmos os nossos direitos através de negociações, temos o direito de recorrer às instituições internacionais e de aderir a todas as convenções internacionais", disse.
Abbas se referiu às prerrogativas obtidas desde que em 29 de novembro de 2012 a ONU reconheceu a Palestina como um Estado observador.
"O compromisso de não recorrer à ONU termina ao final dos nove meses de negociações com Israel", retomadas em julho, destacou o presidente da Autoridade Palestina.
Durante este período, Abbas se comprometeu a suspender qualquer iniciativa ante organismos internacionais em troca da libertação por Israel de 104 prisioneiros palestinos detidos antes dos acordos de paz de Oslo de 1993, dos quais a metade já deixou a prisão.
Abbas ressaltou que "os americanos são sérios em seus esforços e intenções sobre as negociações". O secretário de Estado John Kerry viaja de volta para a região na quarta-feira.
A última rodada de negociações, prevista para segunda-feira, foi cancelada porque os negociadores palestinos acusam Israel de não ter renunciado oficialmente seu controverso plano de construir mais de 20 mil casas em assentamentos.
AFP
DeOlhOnafigueira
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