Para evitar o avanço das negociações entre o país islâmico e Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, China, Rússia e Alemanha, o ministro da Economia israelense viajará na próxima terça-feira aos EUA
Israel acionará seus contatos no Congresso americano para tentar impedir a formação de um acordo sobre o programa nuclear iraniano entre o país islâmico e o grupo de países do 5+1, que reúne os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, China e Rússia) e a Alemanha. Para evitar o avanço das negociações, o ministro da Economia israelense, Naftali Bennett, viajará na próxima terça-feira aos Estados Unidos.
As negociações foram adiadas para 20 de novembro depois da tentativa de um acordo ter fracassado durante um encontro em Genebra, encerrado na madrugada deste domingo. "Vamos levar adiante uma campanha nos EUA ante dezenas de membros do Congresso, para os quais eu mesmo explicarei que a segurança de Israel está em jogo", disse Bennett ao anunciar na rádio militar que viajará na terça-feira aos Estados Unidos.
"Se em dez anos uma bomba nuclear escondida em uma mala explodir em Nova York ou um míssil nuclear cair sobre Roma, será possível dizer que isso ocorreu devido às concessões feitas ao Irã", acrescentou o ministro, líder do partido de extrema-direita Casa Judaica. "Faremos todo o possível para convencer as potências e seus líderes a evitarem alcançar um acordo ruim com o Irã", disse o premiê israelense Benjamin Netanyahu neste domingo, durante o conselho semanal de ministros.
O chefe do Executivo israelense ressaltou na sexta-feira, depois de se reunir em Tel Aviv com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que o acordo negociado com o Irã era "muito ruim".
"Se não tivermos escolha, Israel agirá, criamos uma Força Aérea para isso", declarou, por sua vez, o ministro da Defesa, Danny Danon, do Likud (direita nacionalista), à rádio pública. Israel ameaçou em diversas ocasiões realizar um ataque preventivo contra as instalações nucleares iranianas.
Histórico — Após três dias de intensas negociações, as reuniões em Genebra entre o grupo 5+1 (Estados Unidos, China, Rússia, França e Reino Unido, além da Alemanha) e o Irã terminaram na madrugada deste domingo sem acordo.
Israel, considerado a única potência nuclear da região, e o Ocidente acusam o Irã de buscar fabricar uma bomba atômica se amparando em seu programa nuclear civil, algo que Teerã desmente.
"Se em dez anos uma bomba nuclear escondida em uma mala explodir em Nova York ou um míssil nuclear cair sobre Roma, será possível dizer que isso ocorreu devido às concessões feitas ao Irã", acrescentou o ministro, líder do partido de extrema-direita Casa Judaica. "Faremos todo o possível para convencer as potências e seus líderes a evitarem alcançar um acordo ruim com o Irã", disse o premiê israelense Benjamin Netanyahu neste domingo, durante o conselho semanal de ministros.
O chefe do Executivo israelense ressaltou na sexta-feira, depois de se reunir em Tel Aviv com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que o acordo negociado com o Irã era "muito ruim".
"Se não tivermos escolha, Israel agirá, criamos uma Força Aérea para isso", declarou, por sua vez, o ministro da Defesa, Danny Danon, do Likud (direita nacionalista), à rádio pública. Israel ameaçou em diversas ocasiões realizar um ataque preventivo contra as instalações nucleares iranianas.
Histórico — Após três dias de intensas negociações, as reuniões em Genebra entre o grupo 5+1 (Estados Unidos, China, Rússia, França e Reino Unido, além da Alemanha) e o Irã terminaram na madrugada deste domingo sem acordo.
Israel, considerado a única potência nuclear da região, e o Ocidente acusam o Irã de buscar fabricar uma bomba atômica se amparando em seu programa nuclear civil, algo que Teerã desmente.
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DeOlhOnafigueira
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