O presidente francês, François Hollande, pediu nesta segunda-feira, em Ramalllah, o fim total e definitivo da colonização israelense nos territórios palestinos ocupados, para que se possa chegar a um acordo de paz entre Israel e os palestinos.
Hollande fez esta declaração em coletiva conjunta com o presidente presidente palestino Mahmud Abas.
"A colonização complica as negociações de paz e torna difícil a solução de dois estados (israelense e palestino)", afirmou, pedindo também uma "solução realista" para os refugiados palestinos, um dos pontos de discórdia entre Israel e os palestinos.
"Dou testemunho da amizade entre a França e a Palestina", afirmou ainda o presidente francês falando em árabe, como também fez, falando em hebreu, em sua chegada ao aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv, no dia anterior.
Hollande visitou pela manhã a sede da presidência palestina, em Ramallah, Cisjordânia, onde foi recebido pelo presidente Abbas e um grupo de dirigentes palestinos, entre os quais se encontrava o chefe da delegação para as negociações de paz com Israel, Saeb Erakat.
Em um gesto de grande simbolismo, o presidente francês depositou uma coroa de flores no mausoléu do líder histórico palestino Yasser Arafat, que morreu em 11 de novembro de 2014 em um hospital militar de Paris.
Durante sua visita a Rammallah, de meio dia, está prevista a assinatura de cinco acordos bilaterais e uma reunião de Holande com representantes da sociedade civil palestina.
No domingo, o presidente francês também abordou as negociações de paz e o programa nuclear iraniano durante sua visita a Israel.
Em relação às conversações entre israelenses e palestinos, Holande disse em Jerusalém que espera "gestos" de Israel relacionados à colonização dos territórios ocupados que contribuam com o processo de paz.
"Gestos do lado israelense começaram a acontecer - a libertação de presos (palestinos), mas esperamos outros, principalmente relacionados à colonização", afirmou à imprensa o presidente francês, ao lado de seu colega israelense Shimon Peres.
Hollande falou sobre a decisão anunciada pelo governo israelense, no final de outubro, de libertar 26 presos palestinos, quase todos condenados a penas de prisão perpétua por terem matado israelenses.
Mas Israel anunciou logo depois da decisão a construção de 1.500 alojamentos no bairro de colonização de Ramat Shlomo, em Jerusalém Oriental.
François Hollande disse que iria conversar com Abbas sobre os "gestos que espera do lado palestino".
"Há urgência", ressaltou, considerando que trata-se de "alcançar um acordo definitivo para uma paz justa e duradoura" com uma solução de "dois Estados", israelense e palestino.
"Não podemos, não devemos atrasar a paz. O tempo chegou para que sejam adotadas medidas históricas para chegarmos a uma solução com a qual todos estejamos de acordo – dois Estados para dois povos", declarou Peres.
Pouco antes, François Hollande havia usado um tom mais firme ao se referir ao polêmico programa nuclear iraniano.
Ele disse que a França "não vai tolerar a proliferação nuclear".
o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, elogiou a "posição firme" de Paris contra "as tentativas, impossíveis de impedir, do Irã de produzir armas nucleares".
"A colonização complica as negociações de paz e torna difícil a solução de dois estados (israelense e palestino)", afirmou, pedindo também uma "solução realista" para os refugiados palestinos, um dos pontos de discórdia entre Israel e os palestinos.
"Dou testemunho da amizade entre a França e a Palestina", afirmou ainda o presidente francês falando em árabe, como também fez, falando em hebreu, em sua chegada ao aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv, no dia anterior.
Hollande visitou pela manhã a sede da presidência palestina, em Ramallah, Cisjordânia, onde foi recebido pelo presidente Abbas e um grupo de dirigentes palestinos, entre os quais se encontrava o chefe da delegação para as negociações de paz com Israel, Saeb Erakat.
Em um gesto de grande simbolismo, o presidente francês depositou uma coroa de flores no mausoléu do líder histórico palestino Yasser Arafat, que morreu em 11 de novembro de 2014 em um hospital militar de Paris.
Durante sua visita a Rammallah, de meio dia, está prevista a assinatura de cinco acordos bilaterais e uma reunião de Holande com representantes da sociedade civil palestina.
No domingo, o presidente francês também abordou as negociações de paz e o programa nuclear iraniano durante sua visita a Israel.
Em relação às conversações entre israelenses e palestinos, Holande disse em Jerusalém que espera "gestos" de Israel relacionados à colonização dos territórios ocupados que contribuam com o processo de paz.
"Gestos do lado israelense começaram a acontecer - a libertação de presos (palestinos), mas esperamos outros, principalmente relacionados à colonização", afirmou à imprensa o presidente francês, ao lado de seu colega israelense Shimon Peres.
Hollande falou sobre a decisão anunciada pelo governo israelense, no final de outubro, de libertar 26 presos palestinos, quase todos condenados a penas de prisão perpétua por terem matado israelenses.
Mas Israel anunciou logo depois da decisão a construção de 1.500 alojamentos no bairro de colonização de Ramat Shlomo, em Jerusalém Oriental.
François Hollande disse que iria conversar com Abbas sobre os "gestos que espera do lado palestino".
"Há urgência", ressaltou, considerando que trata-se de "alcançar um acordo definitivo para uma paz justa e duradoura" com uma solução de "dois Estados", israelense e palestino.
"Não podemos, não devemos atrasar a paz. O tempo chegou para que sejam adotadas medidas históricas para chegarmos a uma solução com a qual todos estejamos de acordo – dois Estados para dois povos", declarou Peres.
Pouco antes, François Hollande havia usado um tom mais firme ao se referir ao polêmico programa nuclear iraniano.
Ele disse que a França "não vai tolerar a proliferação nuclear".
o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, elogiou a "posição firme" de Paris contra "as tentativas, impossíveis de impedir, do Irã de produzir armas nucleares".
AFP
DeOlhOnafigueira
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