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O plano dos EUA
para a solução pacífica da crise no Oriente Médio será apresentado nos
próximos meses, informou a emissora israelense Reshet 13, citando uma
fonte que compareceu a um briefing confidencial sobre o tema.
Segundo
o plano, a Palestina receberá duas vezes o território que controla
atualmente. No entanto, o centro histórico de Jerusalém, incluindo seus
locais religiosos e distritos próximos, e a parte ocidental da cidade
permanecerão sob a soberania de Israel.
Além disso, os israelenses poderiam anexar grandes áreas de
assentamento na Cisjordânia e manter os assentamentos isolados sob seu
controle sem poder ampliá-los. No entanto, Israel terá que evacuar os
chamados postos de assentamento ilegais.
Os Estados Unidos supostamente esperam que os palestinos abandonem
suas reivindicações por todo o território da Cisjordânia e Jerusalém
Oriental, incluindo a parte histórica da cidade. Além disso, Washington
espera algumas concessões de Israel, que se opõe à divisão de Jerusalém e
do Estado palestino.
A agência notou que o governo dos EUA planejava lançar o acordo há
algumas semanas, mas decidiu adiar a decisão até as eleições
parlamentares israelenses, marcadas para 9 de abril.
No entanto, o enviado especial dos EUA, Jason Greenblatt, criticou na
quarta-feira o texto vazado para a imprensa, dizendo que os pontos
levandos não são "precisos".
O governo Trump vem trabalhando em um plano de paz para o conflito
israelo-palestino há meses. No entanto, os palestinos rejeitaram o
envolvimento de Washington na solução do conflito depois que Trump
reconheceu Jerusalém como a capital de Israel e transferiu a embaixada
dos EUA de Tel-Aviv para Jerusalém apesar da condenação do mundo
muçulmano e das recomendações da ONU de se abster em estabelecer missões
diplomáticas na cidade até que seu status legal seja estabelecido.
Sputnik News
DeOlhOnafigueira
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