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Os Estados árabes preparam uma ofensiva diplomática para que a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheça Jerusalém Oriental como capital da Palestina e as fronteiras de 1967, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi.
Para a Liga Árabe, a medida de Trump é uma "perigosa violação do direito internacional". Safadi afirmou que o grupo discutiu a realização de uma reunião ministerial completa da Liga Árabe ainda neste mês.
O secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, disse que a reunião ministerial também discutirá o papel de Washington no futuro acordo de paz com Israel. Para ele, uma possível mediação está ameaçada pelo viés israelense demonstrado pelos Estados Unidos.
A comunidade internacional considera que o status de Jerusalém Oriental, que foi tomada da Jordânia na Guerra de Seis Dias em 1967, deve ser resolvido por meio de negociação entre Israel e Palestina.
Uma resolução condenando o reconhecimento dos EUA de Jerusalém como capital de Israel foi barrada por Washington no Conselho de Segurança da ONU em 18 de dezembro. A questão foi, então, levada para a Assembleia Geral da ONU — onde 120 países rejeitaram a decisão de Trump.
Os chanceleres de Egito, Marrocos, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Palestina e Jordânia reuniram-se em Omã para discutir a questão e lideram a resistência da Liga Árabe à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
Para a Liga Árabe, a medida de Trump é uma "perigosa violação do direito internacional". Safadi afirmou que o grupo discutiu a realização de uma reunião ministerial completa da Liga Árabe ainda neste mês.
"Vamos confrontar a decisão procurando uma resolução [da ONU], uma internacional, para reconhecer o Estado palestino com as fronteiras de 1967 e com Jerusalém como sua capital", disse Safadi.O chanceler da Jordânia não forneceu mais detalhes sobre os planos.
O secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, disse que a reunião ministerial também discutirá o papel de Washington no futuro acordo de paz com Israel. Para ele, uma possível mediação está ameaçada pelo viés israelense demonstrado pelos Estados Unidos.
A comunidade internacional considera que o status de Jerusalém Oriental, que foi tomada da Jordânia na Guerra de Seis Dias em 1967, deve ser resolvido por meio de negociação entre Israel e Palestina.
Uma resolução condenando o reconhecimento dos EUA de Jerusalém como capital de Israel foi barrada por Washington no Conselho de Segurança da ONU em 18 de dezembro. A questão foi, então, levada para a Assembleia Geral da ONU — onde 120 países rejeitaram a decisão de Trump.
Sputnik News
DeOlhOnafigueira
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