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O Irã cegou o olho direito de um homem que feriu outro com ácido em 2010. Foi a primeira vez em que o país aplicou este tipo de punição, prevista pela lei islâmica da sharia. O homem, que foi sedado e cegado por médicos em uma prisão na cidade de Karaj, não foi identificado.
O agressor havia sido condenado a dez anos de prisão, pagar multa e perder os dois olhos. O homem que ele desfigurou, no entanto, pediu o adiamento da punição. A vítima sempre tem a última palavra neste tipo de caso, de acordo com a sharia, e ele ainda pode poupar o agressor de perder o outro olho.
Diretor da ONG Iran Human Rights, baseada na Noruega, Mahmood Amiry-Moghaddam condenou a resposta legal:
— Médicos que cooperam com as autoridades iranianas neste ato quebram os juramentos da medicina e nem ao menos podem se chamar de doutores — atacou. A Anistia Internacional também se disse chocada com o “ato cruel e chocante”.
Em outros casos, médicos se negaram a cooperar com o Irã. Um outro homem que também seria cegado teve a punição adiada.
Apesar de sharia recomendar a clemência, ela prevê a qisas, a lógica do “olho por olho”. Como a incidência de ataques com ácido no Irã tem crescido consideravgfelmente, com casos em sequência no ano passado, as autoridades estão cada vez mais ameaçando para evitar agressões do tipo, denunciou a Anistia Internacional.
O agressor havia sido condenado a dez anos de prisão, pagar multa e perder os dois olhos. O homem que ele desfigurou, no entanto, pediu o adiamento da punição. A vítima sempre tem a última palavra neste tipo de caso, de acordo com a sharia, e ele ainda pode poupar o agressor de perder o outro olho.
Diretor da ONG Iran Human Rights, baseada na Noruega, Mahmood Amiry-Moghaddam condenou a resposta legal:
— Médicos que cooperam com as autoridades iranianas neste ato quebram os juramentos da medicina e nem ao menos podem se chamar de doutores — atacou. A Anistia Internacional também se disse chocada com o “ato cruel e chocante”.
Em outros casos, médicos se negaram a cooperar com o Irã. Um outro homem que também seria cegado teve a punição adiada.
Apesar de sharia recomendar a clemência, ela prevê a qisas, a lógica do “olho por olho”. Como a incidência de ataques com ácido no Irã tem crescido consideravgfelmente, com casos em sequência no ano passado, as autoridades estão cada vez mais ameaçando para evitar agressões do tipo, denunciou a Anistia Internacional.
O Globo
DeOlhOnafigueira
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