sexta-feira, 20 de março de 2015

Netanyaru volta atrás em promessa de campanha e admite Estado Palestino

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
Vamos ficar despertos pois alguns acontecimentos proféticos importantes tem sido movimentados diante de nós...

A formação de um Estado Palestino é uma das chaves para liberar a manifestação do anticristo.

Victor Grinbaum – MENORAH BRASIL

Apenas dois dias da eleição que lhe garantiu mais um período como primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu já renegou aquela que foi a sua mais polêmica promessa de campanha: a de que “enquanto fosse primeiro-ministro não permitiria a criação de um Estado palestino”.

Em entrevista dada nesta quinta-feira a um canal de notícias americano, Bibi voltou atrás e declarou: "Eu não quero uma solução de um Estado. Eu quero uma solução pacífica de dois Estados sustentáveis".


Como justificativa para sua promessa eleitoral, Netanyahu disse que suas declarações anteriores foram motivadas por atitudes do lado palestino, apontando para o pacto firmado pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas para formar um governo de unidade com o Hamas.

"Eu estou falando sobre o que é viável e o que não é viável", acrescentou Netanyahu, insistindo que ele pode apoiar a criação de um Estado palestino desmilitarizado que garanta a segurança da população israelense.

No último domingo, Netanyahu disse em entrevista ao jornal israelense Arutz Sheva que o seu discurso de 2009 na Universidade Bar Ilan, no qual ele expressou seu apoio a um Estado palestino desmilitarizado não é mais relevante: "Isso foi dito no momento em que o Oriente Médio estava sob uma configuração diferente. Mas agora o Oriente Médio mudou", declarou ele, apontando para a chamada "Primavera Árabe", que, segundo ele, tornou-se um "Inverno Islâmico".

O apresentador Andrea Mitchell, que entrevistou o israelense para a TV americana, perguntou a Netanyahu como o presidente Obama poderia confiar nele, depois que ele veio ao Congresso para fazer lobby contra as negociações de Obama com o Irã. Bibi começou a dizer que há "um vínculo inquebrável entre Israel e os Estados Unidos." Mitchell o interrompeu: "Mas o que aconteceu entre você e Barack Obama?"

"Podemos ter nossas diferenças. Mas temos tantas coisas que nos unem, e nós temos uma situação no Oriente Médio é muito perigosa e que representa um desafio comum para nós dois".

Mitchell perguntou se Obama havia lhe procurado para felicita-lo por sua reeleição.

"O Secretário [de Estado John] Kerry me telefonou e eu tenho certeza de estarei conversando com o presidente Obama em breve", ele respondeu diplomaticamente. "Temos que".

"Ao vir para os EUA eu não quis causar qualquer constrangimento ou criar um clima de partidarismo", explicou ele. "Nós somos aliados, nós temos que consultar um ao outro. E a América não tem maior aliado".

Libertar.in
DeOlhOnafigueira

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