Aquilo que infelizmente alguns líderes
evangélicos teimam em não querer reconhecer, o primeiro-ministro
israelita Benjamin Netanyahu reitera convictamente a partir do seu
estudo das Escrituras (Antigo Testamento): o direito dos judeus à sua Terra, a terra da promessa, a Terra de Israel.
Essa teimosia de certos líderes
evangélicos tem certamente mais a ver com problemas pessoais
relacionados com a aceitação do plano de Deus para com os judeus e com
Israel, ou talvez com uma interpretação da Bíblia "a la carte", ou até com resquícios de anti-semitismo...
Felizmente, tal como eu, há milhões de
cristãos sionistas que lêem a Bíblia de forma literal, interpretando as
promessas de Deus para Israel como efetivas, nunca anuladas, nem
passíveis de mudança - ou Deus deixaria de o ser.
Estudo bíblico regular dirigido por Netanyahu
Mais crente nas promessas de Deus do que
alguns desses ditos "cristãos" ignorantes quanto a muito daquilo que a
Bíblia ensina, o primeiro-ministro israelita tem estado a dirigir
reuniões regulares de estudo bíblico no seu gabinete ministerial.
Esta foi a sexta vez que o grupo se
reuniu, e a ênfase do estudo foi precisamente versando a reivindicação
do povo judeu relativamente à Terra de Israel.
A
tradição de um estudo bíblico regular no gabinete do primeiro-ministro
iniciou-se exatamente com o próprio primeiro-ministro fundador do
estado de Israel, David Ben Gurion, tendo depois disso sido
descontinuada e restabelecida por duas vezes.
Esta atual fase de estudos da Bíblia
foi impulsionada pela esposa de Netanyahu, Sarah, em honra ao seu pai
recentemente falecido, e que era um reconhecido conhecedor da Bíblia.
Esta última reunião teve lugar no
passado dia 5 de Outubro, contando com a presença de dezenas de rabinos e
acadêmicos, sendo muitos deles membros do atual governo israelita.
Estiveram também presentes os pais dos 3 adolescentes israelitas
raptados e assassinados em Junho passado por terroristas palestinianos.
Gênesis 1:1
O ministro da Educação e um dos rabinos
levantaram a questão da reivindicação dos judeus à Terra de Israel em
relação ao primeiro versículo da Bíblia. Segundo um sábio judeu do
século 11, a história da criação fornece aos filhos de Israel uma
resposta às acusações feitas pelas nações do mundo de que eles "são ladrões, por terem roubado a terra de Canaã pela força." Foi Deus Quem criou a terra e compete portanto a Ele distribui-la conforme bem entender.
Nas suas afirmações iniciais, Netanyahu assinalou o timing apropriado para este tópico: "Estamos prestes a terminar a leitura da Torá no feriado "Simchat Torá", iniciando outra vez a partir do "Bereshit" (Génesis) - afirmou o primeiro-ministro.
"A natureza cíclica da leitura da
Torá e o início renovado da sua leitura é também simbólico da renovação
da nossa nação no nosso país. Apesar de todos os esforços para nos
aniquilarem, sempre voltamos a reconstruir-nos novamente com uma
verdadeira e profunda conexão às nossas raízes, mas ao mesmo tempo
fazendo crescer a árvore que se chama Nação de Israel, com as nossas
profundas raízes e ramos que se erguem para o alto."
"Fico sempre estimulado nesta ocasião" - prosseguiu Netanyahu, acrescentando: "Ela
foi adiada por causa da operação militar deste verão, mas quero
dizer-lhes que mesmo durante a operação, nesta casa, nós continuámos a
estudar a Bíblia. Estudamo-la pelo menos uma vez por semana. Isso faz
parte daquilo que somos."
Shalon Israel Shalon
DeOlhOnafigueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário