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A epidemia de ebola na África Ocidental pode ser comparada com o surgimento da Aids em termos do desafio que impõe aos gestores de saúde pública, segundo Thomas Frieden, diretor do Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), ligado ao Departamento de Saúde dos EUA.
"Eu diria que, em 30 anos que trabalho com saúde pública, a única coisa parecida foi a Aids", disse Frieden, considerado uma das maiores autoridades da área nos Estados Unidos.
Ele fez a declaração em um fórum do Banco Mundial a respeito da doença, realizado em Washington.
Durante a reunião, o vice-diretor da Organização Mundial de Saúde (OMC), Bruce Alyward, afirmou que o ebola está "enraizado nas capitais" dos países mais afetados e está "acelerando em todos os aspectos".
Segundo Alyward, os chefes de Estado enfrentam um desafio extraordinário pois precisam comunicar à população a urgência da situação, mas não podem causar pânico.
A epidemia já matou mais de 3.860 pessoas, a maioria em Libéria, Serra Leoa e Guiné. Mais de 200 funcionários do setor de saúde estão entre os mortos.
Nesta quinta-feira, um médico liberiano morreu devido à doença em um centro de tratamento na capital do país, Monróvia. John Taban Dada trabalhava no maior hospital do país, John F. Kennedy Memorial Center, e sua morte eleva para quatro o número de médicos que morreram na Libéria desde o início da epidemia.
As eleições para o Senado do país foram canceladas devido à epidemia.
Exemplo nigeriano
O governo da Nigéria anunciou nesta quinta-feira que vai enviar 200 funcionários de saúde que se ofereceram como voluntários para trabalhar na Libéria, Serra Leoa e Guiné, como parte de uma resposta global à epidemia.
As autoridades de saúde do país informaram que muitos outros funcionários também se ofereceram e estão aguardando para serem registrados.
Eles vão receber treinamento antes de irem para os países mais afetados.
A Nigéria teve sete mortes confirmadas por ebola mas parece ter conseguido conter o contágio, segundo o correspondente da BBC em Abuja Chris Ewokor.
A Tanzânia também vai enviar cinco médicos para os países mais afetados.
"Eu diria que, em 30 anos que trabalho com saúde pública, a única coisa parecida foi a Aids", disse Frieden, considerado uma das maiores autoridades da área nos Estados Unidos.
Ele fez a declaração em um fórum do Banco Mundial a respeito da doença, realizado em Washington.
Durante a reunião, o vice-diretor da Organização Mundial de Saúde (OMC), Bruce Alyward, afirmou que o ebola está "enraizado nas capitais" dos países mais afetados e está "acelerando em todos os aspectos".
Segundo Alyward, os chefes de Estado enfrentam um desafio extraordinário pois precisam comunicar à população a urgência da situação, mas não podem causar pânico.
A epidemia já matou mais de 3.860 pessoas, a maioria em Libéria, Serra Leoa e Guiné. Mais de 200 funcionários do setor de saúde estão entre os mortos.
Nesta quinta-feira, um médico liberiano morreu devido à doença em um centro de tratamento na capital do país, Monróvia. John Taban Dada trabalhava no maior hospital do país, John F. Kennedy Memorial Center, e sua morte eleva para quatro o número de médicos que morreram na Libéria desde o início da epidemia.
As eleições para o Senado do país foram canceladas devido à epidemia.
Exemplo nigeriano
O governo da Nigéria anunciou nesta quinta-feira que vai enviar 200 funcionários de saúde que se ofereceram como voluntários para trabalhar na Libéria, Serra Leoa e Guiné, como parte de uma resposta global à epidemia.
As autoridades de saúde do país informaram que muitos outros funcionários também se ofereceram e estão aguardando para serem registrados.
Eles vão receber treinamento antes de irem para os países mais afetados.
A Nigéria teve sete mortes confirmadas por ebola mas parece ter conseguido conter o contágio, segundo o correspondente da BBC em Abuja Chris Ewokor.
A Tanzânia também vai enviar cinco médicos para os países mais afetados.
Piora
Em Madri, na Espanha, as autoridades de saúde informaram que o estado da enfermeira Teresa Romero, a primeira pessoa a contrair o ebola fora da África, piorou nesta quinta-feira.
Teresa fez parte da equipe que tratou o padre espanhol Manuel Garcia Viejo, que morreu de ebola no último dia 25 de setembro.
O padre morreu no hospital Carlos 3º de Madri depois de contrair ebola em Serra Leoa.
Outras seis pessoas estão em quarentena no mesmo hospital onde ela está internada em Madri, incluindo o marido da enfermeira.
Na Grã-Bretanha, as autoridades anunciaram que irão aumentar as checagens de segurança em pessoas vindas dos países afetados pela epidemia, seguindo os passos dos Estados Unidos.
Os passageiros que chegarem a Londres pelos aeroportos de Heathrow e Gatwick, além daqueles que desembarcarem pelo serviço de trem proveniente de Paris, terão que responder a perguntas e possivelmente passar por uma avaliação médica.
Também nesta quinta-feira uma enfermeira foi colocada em quarentena em um hospital da cidade de Cairns, no norte da Austrália.
As autoridades de saúde do local temem que ela tenha contraído ebola dos pacientes que estava tratando enquanto trabalhou em Serra Leoa.
BBC
Em Madri, na Espanha, as autoridades de saúde informaram que o estado da enfermeira Teresa Romero, a primeira pessoa a contrair o ebola fora da África, piorou nesta quinta-feira.
Teresa fez parte da equipe que tratou o padre espanhol Manuel Garcia Viejo, que morreu de ebola no último dia 25 de setembro.
O padre morreu no hospital Carlos 3º de Madri depois de contrair ebola em Serra Leoa.
Outras seis pessoas estão em quarentena no mesmo hospital onde ela está internada em Madri, incluindo o marido da enfermeira.
Na Grã-Bretanha, as autoridades anunciaram que irão aumentar as checagens de segurança em pessoas vindas dos países afetados pela epidemia, seguindo os passos dos Estados Unidos.
Os passageiros que chegarem a Londres pelos aeroportos de Heathrow e Gatwick, além daqueles que desembarcarem pelo serviço de trem proveniente de Paris, terão que responder a perguntas e possivelmente passar por uma avaliação médica.
Também nesta quinta-feira uma enfermeira foi colocada em quarentena em um hospital da cidade de Cairns, no norte da Austrália.
As autoridades de saúde do local temem que ela tenha contraído ebola dos pacientes que estava tratando enquanto trabalhou em Serra Leoa.
BBC
DeOlhOnafigueira
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