O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, justificou nesta sexta-feira (16) o prosseguimento da colonização na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental dois dias depois da retomada das negociações com os palestinos, indicou seu gabinete em um comunicado.
Netanyahu reiterou, em um encontro com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que Israel espera anexar os bairros de colonização israelenses em Jerusalém Oriental (anexado), assim como os grandes blocos de colônias onde vive a maioria dos 360.000 israelenses instalados na Cisjordânia ocupada, no âmbito de um possível acordo de paz com os palestinos.
"É importante entender que os verdadeiros assuntos que devem ser debatidos, já que todos sabem, inclusive a equipe de negociadores palestinos, que se construímos centenas de casa em Gilo ou Ramot (dois bairros de colonização em Jerusalém Oriental) ou em outros bairros em Jerusalém, assim como nos blocos urbanos (na Cisjordânia), eles farão parte de Israel no acordo de paz final", declarou Netanyahu.
"O verdadeiro assunto (que precisamos discutir) é saber como fazer com que um Estado palestino desmilitarizado reconheça finalmente e aceite (Israel) como o único Estado judeu", acrescentou Netnayahu.
No dia anterior em Ramallah (Cisjordânia) por ocasião de uma reunião com o presidente palestino, Mahmud Abbas, Ban Ki-moon se declarou "profundamente perturbado" pelo reinício da colonização israelense.
"As atividades de colonização aprofundam a desconfiança do povo palestino em relação à seriedade da parte israelense para alcançar a paz. Finalmente a (colonização) tornará impossível a solução de dois Estados", advertiu Ban Ki-moon.
O ministro israelense da Habitação, Uri Ariel, anunciou na quarta-feira a construção no próximo ano de milhares de casas adicionais nas colônias israelenses.
No início da semana, Israel já havia provocado a fúria dos palestinos ao autorizar a construção de um total de 2.129 casas em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia.
Os negociadores israelenses e palestinos que se reuniram na noite de quarta-feira em Jerusalém concordaram em se encontrar nos próximos dias para prosseguir com suas discussões.
A retomada do processo de paz é fruto de intensos esforços do secretário de Estado americano, John Kerry, que viajou seis vezes à região em quatro meses e reuniu as duas partes para os primeiros contatos em Washington nos dias 29 e 30 de julho.
Netanyahu reiterou, em um encontro com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que Israel espera anexar os bairros de colonização israelenses em Jerusalém Oriental (anexado), assim como os grandes blocos de colônias onde vive a maioria dos 360.000 israelenses instalados na Cisjordânia ocupada, no âmbito de um possível acordo de paz com os palestinos.
"É importante entender que os verdadeiros assuntos que devem ser debatidos, já que todos sabem, inclusive a equipe de negociadores palestinos, que se construímos centenas de casa em Gilo ou Ramot (dois bairros de colonização em Jerusalém Oriental) ou em outros bairros em Jerusalém, assim como nos blocos urbanos (na Cisjordânia), eles farão parte de Israel no acordo de paz final", declarou Netanyahu.
"O verdadeiro assunto (que precisamos discutir) é saber como fazer com que um Estado palestino desmilitarizado reconheça finalmente e aceite (Israel) como o único Estado judeu", acrescentou Netnayahu.
No dia anterior em Ramallah (Cisjordânia) por ocasião de uma reunião com o presidente palestino, Mahmud Abbas, Ban Ki-moon se declarou "profundamente perturbado" pelo reinício da colonização israelense.
"As atividades de colonização aprofundam a desconfiança do povo palestino em relação à seriedade da parte israelense para alcançar a paz. Finalmente a (colonização) tornará impossível a solução de dois Estados", advertiu Ban Ki-moon.
O ministro israelense da Habitação, Uri Ariel, anunciou na quarta-feira a construção no próximo ano de milhares de casas adicionais nas colônias israelenses.
No início da semana, Israel já havia provocado a fúria dos palestinos ao autorizar a construção de um total de 2.129 casas em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia.
Os negociadores israelenses e palestinos que se reuniram na noite de quarta-feira em Jerusalém concordaram em se encontrar nos próximos dias para prosseguir com suas discussões.
A retomada do processo de paz é fruto de intensos esforços do secretário de Estado americano, John Kerry, que viajou seis vezes à região em quatro meses e reuniu as duas partes para os primeiros contatos em Washington nos dias 29 e 30 de julho.
G1
DeOlhOnafigueira
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