O secretário de estado americano John Kerry com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu |
Israel rejeitou uma proposta apresentada pelo secretário de estado americano, John Kerry, para retomar o diálogo com os palestinos, informou nesta quinta-feira a edição digital do diário israelense Ha'aretz. Kerry quer iniciar o diálogo tratando dos requerimentos de Israel em matéria de segurança em paralelo ao debate sobre quais seriam as fronteiras do futuro estado palestino, abordagem recusada pelo governo israelense.
O jornal, que cita importantes fontes oficiais que participaram das conversas que Kerry teve esta semana em Jerusalém com dirigentes israelenses, afirma que o Executivo israelense manifestou sua oposição à iniciativa que pretende situar as questões de segurança e fronteiras como ponto de partida das negociações.
"Existe uma disputa sobre o marco do processo e sobre como deve ser conduzido", disseram as fontes. "Israel rejeita situar as questões de fronteiras e segurança como passo preliminar das negociações". Os funcionários do governo israelense garantem que, sobre essa questão, há pleno consenso entre todos os ministros que tratam o assunto palestino, incluindoTzipi Livni, titular de Justiça e encarregada do diálogo com os palestinos.
Negociação - O diálogo entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP) está paralisado desde setembro de 2010 e os esforços para reanimá-lo até o momento não tiveram efeito, já que os palestinos insistem que Israel suspenda a construção nos assentamentos judaicos e formule um marco de referência claro antes de "negociar por negociar".
Em suas reuniões com dirigentes israelenses e palestinos esta semana, Kerry deixou claro que, no caso de ser retomada a negociação, essa deveria passar pelas exigências de segurança e fronteiras do estado palestino. O primeiro-ministro israelense ressaltou, em seu encontro com Kerry na terça-feira, que o diálogo com os palestinos deve reunir em primeiro lugar "assuntos de reconhecimento de Israel e questões de segurança".
O jornal, que cita importantes fontes oficiais que participaram das conversas que Kerry teve esta semana em Jerusalém com dirigentes israelenses, afirma que o Executivo israelense manifestou sua oposição à iniciativa que pretende situar as questões de segurança e fronteiras como ponto de partida das negociações.
"Existe uma disputa sobre o marco do processo e sobre como deve ser conduzido", disseram as fontes. "Israel rejeita situar as questões de fronteiras e segurança como passo preliminar das negociações". Os funcionários do governo israelense garantem que, sobre essa questão, há pleno consenso entre todos os ministros que tratam o assunto palestino, incluindoTzipi Livni, titular de Justiça e encarregada do diálogo com os palestinos.
Negociação - O diálogo entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP) está paralisado desde setembro de 2010 e os esforços para reanimá-lo até o momento não tiveram efeito, já que os palestinos insistem que Israel suspenda a construção nos assentamentos judaicos e formule um marco de referência claro antes de "negociar por negociar".
Em suas reuniões com dirigentes israelenses e palestinos esta semana, Kerry deixou claro que, no caso de ser retomada a negociação, essa deveria passar pelas exigências de segurança e fronteiras do estado palestino. O primeiro-ministro israelense ressaltou, em seu encontro com Kerry na terça-feira, que o diálogo com os palestinos deve reunir em primeiro lugar "assuntos de reconhecimento de Israel e questões de segurança".
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DeOlhOnafigueira
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