Em seu novo livro Islam: The Cloak of Antichrist [Islã: O Manto do
Anticristo], o autor Jack Smith examina o papel que o Islã vai
desempenhar durante a grande tribulação. Após anos de pesquisa, ele
traça um paralelo entre os ensinamentos do Alcorão e da Bíblia sobre o final dos tempos.
Segundo ele, o Alcorão ensina que Jesus (chamado por eles de Issa)
descerá do céu e vai unir forças com o Messias profetizado pelo Islã,
chamado de “Mahdi”. Jesus, então, afirmará que o Islã é a única fé
verdadeira e criticará os cristãos por terem erroneamente feito dele o
Filho de Deus.
Cristo, então, passará a seguir o Mahdi e exigirá que todas as cruzes
de igrejas cristãs sejam removidas, todos os porcos sejam mortos, e que
todos os cristãos que não se converterem ao islamismo sejam mortos.
Claro que isso rebate o ensinamento da Bíblia sobre a volta de Jesus
como o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores (Ap 19:11-18) e o juízo
imposto sobre a “Besta”, o “Falso Profeta” (o al-Mahdi), e Satanás (ver
Apocalipse 19:20, 20:2, 10).
Um aspecto surpreendente da escatologia muçulmana sobre a segunda
vinda de Jesus é a localização de uma sepultura vazia perto do túmulo de
Maomé na mesquita do Profeta em Medina, na Arábia Saudita. O túmulo
vazio está reservado para Jesus, que, de acordo com os escritos
muçulmanos, viverá por 40 anos depois de sua vinda e, depois de morto
será enterrado ao lado de Maomé. Outra profecia islâmica afirma que ele
vai descer na Palestina, onde irá enfrentar e matar al-Dajjal [o diabo].
Jack Smith alerta ainda que Apocalipse 13 fala sobre a “besta que
sobe do mar” e que será adorada pelo mundo inteiro, menos pelos
cristãos. Esta besta vai blasfemar Deus, Seu nome, e o seu tabernáculo,
ou seja, os que habitam no céu (cf. Ap 13:6). Tal besta não é o rei de
um império político, mas sim o deus de um império espiritual. Como
veremos, a besta levará a humanidade para longe de Cristo e longe do
Deus verdadeiro.
Não é possível, como defendem alguns teólogos, que o Alá dos
muçulmanos seja o mesmo deus que o Jeová dos judeus. Deus escolheu
apenas um dos filhos de Abraão como o filho da promessa (Gn 17:21).
O Deus bíblico escolheu a Isaque e rejeitou Ismael. Esta rejeição
implica na rejeição não só de Ismael, mas também de seus descendentes
pela linhagem através do qual Deus iria redimir a humanidade.
“E Abraão disse a Deus: “Permite que Ismael seja o meu herdeiro!”.
Então Deus respondeu: “Na verdade Sara, sua mulher, lhe dará um filho, e
você lhe chamará Isaque. Com ele estabelecerei a minha aliança, que
será aliança eterna para os seus futuros descendentes. E no caso de
Ismael, levarei em conta o seu pedido. Também o abençoarei; eu o farei
prolífero e multiplicarei muito a sua descendência. Ele será pai de doze
príncipes e dele farei um grande povo. Mas a minha aliança, eu a
estabelecerei com Isaque, filho que Sara lhe dará no ano que vem, por
esta época” (Gênesis 17:18-21).
Ou seja, mesmo que Maomé tenha ensinado que os muçulmanos eram
descendentes de Ismael, o filho rejeitado e seus descendentes só podem
vir a Deus através do Senhor Jesus Cristo, que veio da linhagem de
Isaque. Este princípio eterno vale para toda a humanidade.
Fonte: Gospelprime
Nenhum comentário:
Postar um comentário