Uma doença
desconhecida surpreendeu as autoridades sanitárias da Bolívia, que
ordenaram medidas extremas de "biossegurança" para evitar disseminação
de um suposto vírus que, nos últimos dias, matou um médico e levou
outros dois à UTI.
"Hoje,
segunda-feira [1º de julho], três especialistas internacionais estão
chegando a La Paz, com o objetivo inicial de colaborar com as equipes
nacionais que estão enfrentando o problema do vírus que até agora não foi identificado", afirmou a ministra da Saúde, Gabriela Montaño, à mídia estatal.
O surto do suposto vírus foi confirmado na semana passada e desencadeou uma onda de versões contraditórias e denúncias nas redes sociais, antes da declaração do governo de 20 de junho em meio a uma reunião de emergência liderada por Montaño pedindo para que a população se acalmasse.
Situação 'controlada'
O comunicado oficial boliviano destacou que a situação "está controlada", embora tenha admitido que a doença seja desconhecida e que medidas preventivas extraordinárias foram executadas nos dois principais hospitais públicos de La Paz, onde os casos ocorreram.
"Não é nada disso, há outras possibilidades de diagnóstico que o laboratório tenta descartar", disse a ministra Montaño. Um técnico brasileiro e dois norte-americanos em infecções agregaram que exames laboratoriais e clínicos deveriam chegar ao país nas próximas horas, graças aos esforços da Organização Mundial da Saúde.
Primeiras vítimas
O estado de alerta remonta a pelo menos 4 de junho, quando um médico recém-formado morreu em um hospital de La Paz após ter sido aparentemente infectado ao pulverizar mosquitos na província tropical de Caranavi, ao norte da capital política boliviana.
Os dois médicos continuaram com diagnóstico reservado e em terapia
intensiva na segunda-feira (1º), enquanto medidas preventivas, que
incluíam tratamento com medicação antiviral, foram estendidas para
parentes e vizinhos de Caranavi que tiveram contato com o médico agora
falecido.
De acordo com o jornal Página Siete, que citou parentes dos dois médicos internados, eles estavam extremamente fracos. O diretor do Serviço Departamental de Saúde de La Paz, Ramón Cordero, afirmou em 1º de julho que não devem ser suspensos cuidados em nenhum centro de saúde da cidade devido ao surto da doença desconhecida.
( Fonte )
DeOlhOnafigueira
O surto do suposto vírus foi confirmado na semana passada e desencadeou uma onda de versões contraditórias e denúncias nas redes sociais, antes da declaração do governo de 20 de junho em meio a uma reunião de emergência liderada por Montaño pedindo para que a população se acalmasse.
Situação 'controlada'
O comunicado oficial boliviano destacou que a situação "está controlada", embora tenha admitido que a doença seja desconhecida e que medidas preventivas extraordinárias foram executadas nos dois principais hospitais públicos de La Paz, onde os casos ocorreram.
Análises de laboratórios locais descartaram influenza, dengue, chikungunya
e outros vírus conhecidos, por isso novos estudos estão sendo
realizados enquanto se aguarda um relatório dos Centros de Controle e
Prevenção de Doenças em Atlanta, Estados Unidos, para onde foram
enviadas amostras.
"Não é nada disso, há outras possibilidades de diagnóstico que o laboratório tenta descartar", disse a ministra Montaño. Um técnico brasileiro e dois norte-americanos em infecções agregaram que exames laboratoriais e clínicos deveriam chegar ao país nas próximas horas, graças aos esforços da Organização Mundial da Saúde.
Primeiras vítimas
O estado de alerta remonta a pelo menos 4 de junho, quando um médico recém-formado morreu em um hospital de La Paz após ter sido aparentemente infectado ao pulverizar mosquitos na província tropical de Caranavi, ao norte da capital política boliviana.
Outros dois médicos, que estavam trabalhando em
La Paz, apresentaram posteriormente sintomas como febres, dores de
cabeça, desconforto intestinal e cansaço progressivo, sendo impossível
diagnosticar o tipo de doença que os afligia.
De acordo com o jornal Página Siete, que citou parentes dos dois médicos internados, eles estavam extremamente fracos. O diretor do Serviço Departamental de Saúde de La Paz, Ramón Cordero, afirmou em 1º de julho que não devem ser suspensos cuidados em nenhum centro de saúde da cidade devido ao surto da doença desconhecida.
( Fonte )
DeOlhOnafigueira
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