Pessoa realizada pagamento com Android Pay do Google
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O Google lançou seu sistema de pagamento por aproximação, o Android Pay, no Brasil, o primeiro país da América Latina a receber a modalidade. O aplicativo já está disponível para download na Play Store.
O recurso funciona como uma carteira digital: o usuário cadastra seus cartões de débito ou crédito no aplicativo e consegue concluir a compra apenas aproximando o celular da maquininha.
A princípio, clientes do Banco do Brasil, da Caixa, do banco digital Neon e dos emissores de cartões Porto Seguro e Brasil Pré-pagos com bandeira Visa poderão se cadastrar. Em breve, o sistema deve aceitar também clientes do Bradesco e cartões Mastercard.
Para funcionar, tanto o celular quanto a maquininha precisam ter NFC (Near Field Communication), tecnologia que permite comunicação sem fio e troca de informações entre dois aparelhos próximos.
Ao cadastrar o cartão, o aplicativo gera um número virtual criptografado e diferente do original do plástico. Caso o usuário perca o celular, ele pode bloquear sua carteira remotamente.
"O recurso reduz fila, oferece uma transação mais limpa e simples. É mais um passo de empoderamento e inclusão digital", diz Fabio Coelho, presidente do Google Brasil.
O princípio de pagamento por aproximação é o mesmo do Samsung Pay, no Brasil desde 2016, e do Apple Pay, ainda indisponível no país. Dados de setembro da Kantar Worldpanel mostram que o sistema Android representou 92,6% das vendas de smartphones no Brasil no terceiro trimestre de 2017, contra participação de apenas 4,7% do iOS, da Apple.
O Android Pay foi lançado em 2015 nos Estados Unidos como resposta ao recurso da Apple, que surgiu em 2014, e está presente em 17 países, contando o Brasil.
ESTRATÉGIA
O recurso funciona como uma carteira digital: o usuário cadastra seus cartões de débito ou crédito no aplicativo e consegue concluir a compra apenas aproximando o celular da maquininha.
A princípio, clientes do Banco do Brasil, da Caixa, do banco digital Neon e dos emissores de cartões Porto Seguro e Brasil Pré-pagos com bandeira Visa poderão se cadastrar. Em breve, o sistema deve aceitar também clientes do Bradesco e cartões Mastercard.
Para funcionar, tanto o celular quanto a maquininha precisam ter NFC (Near Field Communication), tecnologia que permite comunicação sem fio e troca de informações entre dois aparelhos próximos.
Ao cadastrar o cartão, o aplicativo gera um número virtual criptografado e diferente do original do plástico. Caso o usuário perca o celular, ele pode bloquear sua carteira remotamente.
"O recurso reduz fila, oferece uma transação mais limpa e simples. É mais um passo de empoderamento e inclusão digital", diz Fabio Coelho, presidente do Google Brasil.
O princípio de pagamento por aproximação é o mesmo do Samsung Pay, no Brasil desde 2016, e do Apple Pay, ainda indisponível no país. Dados de setembro da Kantar Worldpanel mostram que o sistema Android representou 92,6% das vendas de smartphones no Brasil no terceiro trimestre de 2017, contra participação de apenas 4,7% do iOS, da Apple.
O Android Pay foi lançado em 2015 nos Estados Unidos como resposta ao recurso da Apple, que surgiu em 2014, e está presente em 17 países, contando o Brasil.
ESTRATÉGIA
Quem tem Ourocard-e, o cartão de crédito digital do Banco do Brasil, já pode fazer pagamento por aproximação desde 2015. O recurso funciona apenas para Android, e é preciso informar a senha na máquina em compras acima de R$ 50. Em julho deste ano, o BB lançou ainda a Pulseira Ourocard, dispositivo vestível que permite compras no débito ou crédito.
Outro banco a entrar no segmento, em abril deste ano, foi o Santander. Pelo Santander Way, aplicativo da instituição para gerenciar cartões, clientes que têm Android e bandeira Mastercard podem comprar usando NFC -também é preciso digitar a senha para valores acima de R$ 50.
Para os bancos, o pagamento por aproximação é uma estratégia para tornar o relacionamento do cliente com as instituições e os cartões mais amigável, de olho em um mercado ainda com potencial de crescimento no país.
Cartões de débito e crédito responderam por 31% dos pagamentos no Brasil em 2016, de acordo com relatório da consultoria Boanerges & Cia, ainda atrás do uso do dinheiro (40%). Mas o estudo estima que compras com cartões atingirão 40% do total de pagamentos em 2026, enquanto o uso do dinheiro deve cair para 31%.
"O Android Pay é mais uma iniciativa para incertivarmos os meios de pagamentos eletrônicos", diz Rogério Panca, diretor de meios de pagamento do Banco do Brasil. Segundo ele, 65 milhões de clientes terão acesso ao novo recurso do Google.
Já para as empresas de tecnologia, o pagamento por aproximação agrega valor aos seus smartphones e sistemas operacionais, em um segmento altamente competitivo.
"O modelo é o fortalecimento da base Android, não há geração de receita com o recurso para o Google", diz Coelho.
Outro banco a entrar no segmento, em abril deste ano, foi o Santander. Pelo Santander Way, aplicativo da instituição para gerenciar cartões, clientes que têm Android e bandeira Mastercard podem comprar usando NFC -também é preciso digitar a senha para valores acima de R$ 50.
Para os bancos, o pagamento por aproximação é uma estratégia para tornar o relacionamento do cliente com as instituições e os cartões mais amigável, de olho em um mercado ainda com potencial de crescimento no país.
Cartões de débito e crédito responderam por 31% dos pagamentos no Brasil em 2016, de acordo com relatório da consultoria Boanerges & Cia, ainda atrás do uso do dinheiro (40%). Mas o estudo estima que compras com cartões atingirão 40% do total de pagamentos em 2026, enquanto o uso do dinheiro deve cair para 31%.
"O Android Pay é mais uma iniciativa para incertivarmos os meios de pagamentos eletrônicos", diz Rogério Panca, diretor de meios de pagamento do Banco do Brasil. Segundo ele, 65 milhões de clientes terão acesso ao novo recurso do Google.
Já para as empresas de tecnologia, o pagamento por aproximação agrega valor aos seus smartphones e sistemas operacionais, em um segmento altamente competitivo.
"O modelo é o fortalecimento da base Android, não há geração de receita com o recurso para o Google", diz Coelho.
Folha de S. Paulo
DeOlhOnafigueira
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