Não se engane: a
instalação de banheiros unissex nas escolas e universidades não
representa nenhum avanço em favor das mulheres ou das minorias.
No Brasil moderno você pode defender qualquer bizarrice desde que ela venha embalada em um discurso de “respeito às minorias” ou “combate ao preconceito”.
Foi em nome do “combate ao preconceito” que o Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoções dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais” publicou, no dia 12 de março, no Diário Oficial da União, a resolução que estabeleceu o seguinte:
“As escolas e universidades, públicas e particulares, devem garantir o uso de banheiros, vestiários e demais espaços segregados acordo com a identidade de gênero de cada sujeito”.Ou seja, a partir de agora, eu e minha barba podemos frequentar os banheiros femininos de escolas e universidades. Para tal, basta que eu me “autoafirme” como um transgênero ou qualquer outra categoria sexual inventada nos últimos 10 minutos.
É claro não há como impedir que oportunistas frequentem o banheiro feminino mediante a alegação de que são transexuais. Qualquer marmanjo que alegue que acordou se sentindo a Julia Roberts poderá dividir o banheiro com as mulheres.
Todos estamos chocados com o caso da menina de 12 anos que foi estuprada no banheiro de uma escola da Zona Sul de São Paulo. A garotinha foi abusada por três colegas (menores de idade), por quase uma hora, sem que nenhum funcionário notasse.
Dá pra imaginar o quanto este cenário vai piorar quando os banheiros de todas as escolas do Brasil forem transformados em locais de convívio entre meninos e meninas – em nome, é claro, do combate ao preconceito.
Banheiro por “identificação de gênero” é uma ficção vulgar. O que está sendo proposto é que escolas e universidades tenham banheiros U-N-I-S-S-E-X.
Fachadas
Ideólogos disfarçados de jornalistas ou travestidos de pedagogos estão inundando as redes sociais com suas típicas frases-de-para-choque-de-caminhão que justificam o banheiro unissex a partir do “combate ao preconceito”.
A manipulação da linguagem não é um fenômeno moderno. Desde a Grécia Antiga os sofistas já sabiam que a retórica pode solapar a verdade no discurso público. É por isso que os militantes corrompem palavras e conceitos para defender suas teses perniciosas.
“O ideólogo usa fachadas para esconder suas reais intenções. Ele nunca é sincero. Veja o caso, por exemplo, do banheiro unissex. É defendido a partir da ideia de direitos das mulheres. Na verdade, é um atentado contra as mulheres que agora terão que dividir o banheiro com qualquer homem que alega que se sente uma mulher”, explicou o professor Felipe Nery, presidente do Observatório Interamericano de Biopolítica.
Relativismo
Felipe Nery também destaca uma nefasta característica da neutralidade de gênero: o relativismo que, gradualmente, nos levará ao vale-tudo da sexualidade. A pedofilia, lembrou, já começa a ser chamada por progressistas de “amor entre gerações”…
O gênero sexual é um dado da natureza assim como a altura ou o peso. Negar que você é homem ou mulher faz tanto sentido quanto negar que é alto ou magro.
Até mesmo a moderna psicologia evolucionista – odiada pelos religiosos por sua natureza darwinista – diz claramente que há diferenças naturais (biológicas e psicológicas) entre homens e mulheres e ri dos acadêmicos que falam em “construção social”.
Os ideólogos, contudo, querem reduzir o gênero sexual a uma mera invenção cultural da sociedade patriarcal que deve ser destruída em nome da liberdade e etc.
Mas eu aposto que os militantes de gênero sofrerão a humilhação de enfrentar uma forte resistência das mulheres. Chegará o dia em que os “militantes da tolerância” serão desmascarados justamente por aqueles que dizem representar.
Não serão os políticos que derrotarão o lobby do gênero: serão as mulheres – mães, esposas, filhas – que se levantarão contra esta bestialidade que (como tudo que começa na academia) foi parar no banheiro.
Mídia Sem Máscara
DeOlhOnafigueira
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