Ammar Awad / Reuters |
A União Europeia (UE) enviou aos estados-membros um documento secreto, preliminar, que inclui um conjunto de sanções contra Israel, caso persista nos obstáculos à criação de um Estado palestiniano.
Em causa está a construção de colonatos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, que a UE considera dificultarem uma solução para o conflito que se prolonga há décadas entre israelitas e palestinianos. Caso Israel prossiga com estas medidas, a Europa poderá aplicar algumas sanções, ainda sob discussão no documento, que passam pelo destaque de produtos originários da Judeia e Samaria nos supermercados europeus de modo a facilitar eventuais boicotes. Poderá ainda ser limitada a cooperação com os israelitas ou ser posto em causa o acordo de comércio livre com Israel.
"Estamos cada vez mais preocupados", disse um diplomata europeu. "Neste momento, não parece existir qualquer possibilidade de avanço", evidenciando a construção de colonatos como um obstáculo à coexistência entre os dois Estados. Um dos mais recentes motivos de alarme foi a ocupação israelita de 400 hectares de terras palestinianas a sul da Cisjordânia.
O documento preparado pelo Serviço de Ação Externa da UE, que segundo com o jornal israelita "Haaretz" ainda não foi mostrado a Israel, já é do conhecimento de diplomatas israelitas, que fizeram chegar a informação ao seu Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A reação do ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Avigdor Lieberman, não tardou. "Não faz sentido fazer depender as relações entre Israel e a UE das relações entre Israel e a Palestina", afirmou. "Nunca aceitaremos chamar colonatos à construção de bairros judaicos em Jerusalém Oriental, que continuaremos a construir".
Em causa está a construção de colonatos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, que a UE considera dificultarem uma solução para o conflito que se prolonga há décadas entre israelitas e palestinianos. Caso Israel prossiga com estas medidas, a Europa poderá aplicar algumas sanções, ainda sob discussão no documento, que passam pelo destaque de produtos originários da Judeia e Samaria nos supermercados europeus de modo a facilitar eventuais boicotes. Poderá ainda ser limitada a cooperação com os israelitas ou ser posto em causa o acordo de comércio livre com Israel.
"Estamos cada vez mais preocupados", disse um diplomata europeu. "Neste momento, não parece existir qualquer possibilidade de avanço", evidenciando a construção de colonatos como um obstáculo à coexistência entre os dois Estados. Um dos mais recentes motivos de alarme foi a ocupação israelita de 400 hectares de terras palestinianas a sul da Cisjordânia.
O documento preparado pelo Serviço de Ação Externa da UE, que segundo com o jornal israelita "Haaretz" ainda não foi mostrado a Israel, já é do conhecimento de diplomatas israelitas, que fizeram chegar a informação ao seu Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A reação do ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Avigdor Lieberman, não tardou. "Não faz sentido fazer depender as relações entre Israel e a UE das relações entre Israel e a Palestina", afirmou. "Nunca aceitaremos chamar colonatos à construção de bairros judaicos em Jerusalém Oriental, que continuaremos a construir".
Expresso.sapo
DeOlhOnafigueira
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