Primeiro-ministro israelense acusa militantes palestinos de sequestro.
Exército de Israel realiza operação militar na região.
Exército de Israel realiza operação militar na região.
Exército israelense realiza operação militar na Cisjordânia na busca por três jovens que teriam sido sequestrados. (Foto: Mussa Qawasma/Reuters) |
Forças israelenses detiveram 80 palestinos e impuseram um bloqueio a toda Cisjordânia como parte da operação militar realizada na região para encontrar os três adolescentes israelenses desaparecidos, que podem ter sido sequestrados na quinta-feira passada, informou a agência EFE.
Os dois jovens de 16 anos e o terceiro, de 19 anos, desapareceram depois que saíram de um assentamento judaico onde eram estudantes seminaristas. Desde então, o Exército israelense realizou buscas de casa em casa, rondas e interrogatórios em Hebron e em aldeias vizinhas.
Em comunicado enviado à imprensa, o Exército israelense informou sobre o "fechamento de todo o distrito da Judeia e Samaria (nomes que utiliza para se referir à Cisjordânia ocupada) a partir da meia-noite do domingo".
"Israel facilitou a passagem para questões humanitárias e assistência medica. Além disso, a passagem de Eretz (única entrada para Gaza) ficará restrita a situações humanitárias e o de Kerem Shalom (trânsito de mercadorias à Faixa) estará limitado à entrada de combustível", explicou.
Na noite de sábado (14), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou que os três jovens israelenses desaparecidos quando pegavam carona perto de Hebron tinham sido sequestrados "por um grupo terrorista" cuja identidade não revelou por motivos de segurança.
Em um comunicado televisionado, divulgado depois que ele conversou com seus chefes de segurança, Netanyahu acusou a aliança entre o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e o Hamasde ter encorajado os militantes palestinos. Ele exigiu que o líder palestino faça “tudo que for necessário” para resolver a crise.
“Os terroristas vieram do território da Autoridade (palestina), e a Autoridade é responsável”, disse Netanyahu, se referindo à administração de Abbas, que exerce um autogoverno limitado na Cisjordânia.
Wasel Abu Youssed, um membro do alto escalão da Organização para a Libertação da Palestina, de Abbas, rejeitou a acusação de Netanyahu.
“Essa confusão tem o propósito de preparar uma ofensiva militar como parte de sua guerra declarada e contínua contra o povo palestino”, disse Abu Youssef.
Na sexta-feira (13), o Departamento de Estado norte-americano disse que, por sua insistência, Abbas estava “trabalhando em conjunto” com Israel. Autoridades de segurança palestinas disseram que estão ajudando seus colegas israelenses na busca. O Hamas condenou essa cooperação.
Os dois jovens de 16 anos e o terceiro, de 19 anos, desapareceram depois que saíram de um assentamento judaico onde eram estudantes seminaristas. Desde então, o Exército israelense realizou buscas de casa em casa, rondas e interrogatórios em Hebron e em aldeias vizinhas.
Em comunicado enviado à imprensa, o Exército israelense informou sobre o "fechamento de todo o distrito da Judeia e Samaria (nomes que utiliza para se referir à Cisjordânia ocupada) a partir da meia-noite do domingo".
"Israel facilitou a passagem para questões humanitárias e assistência medica. Além disso, a passagem de Eretz (única entrada para Gaza) ficará restrita a situações humanitárias e o de Kerem Shalom (trânsito de mercadorias à Faixa) estará limitado à entrada de combustível", explicou.
Na noite de sábado (14), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou que os três jovens israelenses desaparecidos quando pegavam carona perto de Hebron tinham sido sequestrados "por um grupo terrorista" cuja identidade não revelou por motivos de segurança.
Em um comunicado televisionado, divulgado depois que ele conversou com seus chefes de segurança, Netanyahu acusou a aliança entre o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e o Hamasde ter encorajado os militantes palestinos. Ele exigiu que o líder palestino faça “tudo que for necessário” para resolver a crise.
“Os terroristas vieram do território da Autoridade (palestina), e a Autoridade é responsável”, disse Netanyahu, se referindo à administração de Abbas, que exerce um autogoverno limitado na Cisjordânia.
Wasel Abu Youssed, um membro do alto escalão da Organização para a Libertação da Palestina, de Abbas, rejeitou a acusação de Netanyahu.
“Essa confusão tem o propósito de preparar uma ofensiva militar como parte de sua guerra declarada e contínua contra o povo palestino”, disse Abu Youssef.
Na sexta-feira (13), o Departamento de Estado norte-americano disse que, por sua insistência, Abbas estava “trabalhando em conjunto” com Israel. Autoridades de segurança palestinas disseram que estão ajudando seus colegas israelenses na busca. O Hamas condenou essa cooperação.
G1
DeOlhOnafigueira
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