Shimon Peres, discursa ao Parlamento Europeu na França |
O presidente de Israel, Shimon Peres, defendeu nesta terça-feira no plenário da Eurocâmara a retomada do processo de paz com os palestinos assim que o novo Executivo do país tenha sido formado.
"Tão breve se forme um novo governo israelense, é a ocasião para retomar as negociações de paz e alcançar a solução de dois Estados", afirmou Peres. O presidente considerou que "não há outra solução" para a questão, somente a formação de dois Estados (Israel e Palestina) vivendo em paz, segurança e cooperação econômica.
Shimon Peres, o primeiro líder israelense a se dirigir aos 754 membros do Parlamento Europeu, afirmou ainda que está convencido que a paz pode ser alcançada em pouco tempo. "O processo de paz com os palestinos já tem um início estipulado e uma solução pactada: dois Estados para duas nações". Peres disse ainda que "as disputas podem e devem ser negociadas" e considerou que o momento para "retomar o processo de paz" é assim que se formar o novo governo israelense".
Em Jerusalém, os principais partidos da previsível coalizão que será composta em Israel concordaram ontem que o novo Executivo terá 20 ministros. Segundo os analistas, isso demonstra que o anúncio definitivo do pacto de governo será feito em breve.
Peres argumentou que "Jordânia, Israel e Palestina estamos em uma situação similar. O terror nos ameaça separadamente e também de forma coletiva". O presidente elogiou as figuras do rei Abdullah II da Jordânia e do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, por seu compromisso com a paz.
Para Peres, a origem da ameaça terrorista está no regime do Irã, que qualificou de "ditadura escondida sob o manto religioso" e acusou o país de possuir "ambições imperialistas". "Ninguém ameaça o Irã. Irã ameaça os demais", disse Peres na Eurocâmara. O presidente também acusou Teerã de "enviar armas contrabandeadas para muitos países para acabar com sua estabilidade" e de representar um perigo para os países árabes e Israel.
Peres se referiu às ambições nucleares iranianas e assinalou que embora Teerã negue, a intenção do país é construir uma bomba nuclear e mísseis de longo alcance equipado com ogivas nucleares "que podem alcançar lugares distantes de todo o mundo, incluída a Europa".
O presidente de Israel pediu aos Estados Unidos e a União Europeia, dois parceiros no processo de paz do Oriente Médio, colocar em lugar prioritário da agenda mundial a situação dos direitos humanos no Irã, da mesma forma que se fez em 1975 na Conferência de Helsinque com a extinta União Soviética.
Além disso, acusou o Hezbollah de "destruir o Líbano com o apoio do Irã" e de "enviar soldados em apoio dos massacres do sangrento ditador na Síria", em referência a Bashar al-Assad. Ele pediu que o Hezbollah seja declarado uma "organização terrorista pela comunidade internacional".
Sobre o conflito sírio, Peres pediu "a intervenção da Liga Árabe para pôr fim à tragédia síria" e argumentou que a "entrada das forças ocidentais seria percebida como uma ingerência estrangeira".
Com o discurso na Eurocâmara, o presidente israelense fecha uma viagem pela Europa durante a qual se encontrou com vários líderes e dirigentes locais.
Shimon Peres, o primeiro líder israelense a se dirigir aos 754 membros do Parlamento Europeu, afirmou ainda que está convencido que a paz pode ser alcançada em pouco tempo. "O processo de paz com os palestinos já tem um início estipulado e uma solução pactada: dois Estados para duas nações". Peres disse ainda que "as disputas podem e devem ser negociadas" e considerou que o momento para "retomar o processo de paz" é assim que se formar o novo governo israelense".
Em Jerusalém, os principais partidos da previsível coalizão que será composta em Israel concordaram ontem que o novo Executivo terá 20 ministros. Segundo os analistas, isso demonstra que o anúncio definitivo do pacto de governo será feito em breve.
Peres argumentou que "Jordânia, Israel e Palestina estamos em uma situação similar. O terror nos ameaça separadamente e também de forma coletiva". O presidente elogiou as figuras do rei Abdullah II da Jordânia e do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, por seu compromisso com a paz.
Para Peres, a origem da ameaça terrorista está no regime do Irã, que qualificou de "ditadura escondida sob o manto religioso" e acusou o país de possuir "ambições imperialistas". "Ninguém ameaça o Irã. Irã ameaça os demais", disse Peres na Eurocâmara. O presidente também acusou Teerã de "enviar armas contrabandeadas para muitos países para acabar com sua estabilidade" e de representar um perigo para os países árabes e Israel.
Peres se referiu às ambições nucleares iranianas e assinalou que embora Teerã negue, a intenção do país é construir uma bomba nuclear e mísseis de longo alcance equipado com ogivas nucleares "que podem alcançar lugares distantes de todo o mundo, incluída a Europa".
O presidente de Israel pediu aos Estados Unidos e a União Europeia, dois parceiros no processo de paz do Oriente Médio, colocar em lugar prioritário da agenda mundial a situação dos direitos humanos no Irã, da mesma forma que se fez em 1975 na Conferência de Helsinque com a extinta União Soviética.
Além disso, acusou o Hezbollah de "destruir o Líbano com o apoio do Irã" e de "enviar soldados em apoio dos massacres do sangrento ditador na Síria", em referência a Bashar al-Assad. Ele pediu que o Hezbollah seja declarado uma "organização terrorista pela comunidade internacional".
Sobre o conflito sírio, Peres pediu "a intervenção da Liga Árabe para pôr fim à tragédia síria" e argumentou que a "entrada das forças ocidentais seria percebida como uma ingerência estrangeira".
Com o discurso na Eurocâmara, o presidente israelense fecha uma viagem pela Europa durante a qual se encontrou com vários líderes e dirigentes locais.
EFE via Terra
DeOlhOnafigueira
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