Vice-ministro israelense,Dany Ayalon |
O vice-ministro israelense das Relações Exteriores, Dany Ayalon, se mostrou partidário que seu país reconheça a Palestina como membro pleno da ONU, uma medida que visa que palestinos façam o mesmo com Israel.
"Israel deve reconhecer a Palestina como membro pleno da ONU. Israel dará soberania e independência aos palestinos e, em troca, eles reconhecerão Israel como estado nação do povo judeu", afirmou Ayalon em uma conferência na população de Holón, ao sul de Tel Aviv, segundo o site "Ynet".
O responsável israelense também fez referência ao estagnado processo de paz entre israelenses e palestinos e opinou que o Estado judeu deveria aceitar igualmente a decisão da ONU de elevar a representação da Autoridade Palestina a nível de Estado observador da organização.
Sobre a visita que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve realizar em março à zona, Ayalon comentou que espera que Washington pressione para que seja celebrado um "pequeno encontro" com a participação de Obama, do primeiro- ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e do presidente palestino, Mahmoud Abbas.
"Entendo que neste momento estão tentando realizar um encontro entre Obama, Netanyahu, Abu Mazen (Abbas) e talvez o rei jordaniano Abdullah II", disse Ayalon, antes de apontar que a Jordânia poderia ser o lugar eleito para a reunião.
Espera-se que em sua próxima visita à região o presidente americano trate de dar um impulso ao processo de paz entre israelenses e palestinos, paralisado desde setembro de 2010.
A viagem de Obama, acrescentou o vice-ministro israelense, "serve aos interesses dos Estados Unidos para situar o presidente no centro do processo de paz entre israelenses e palestinos".
Ayalon sustentou que a visita à região do dirigente americano também "pavimentará o caminho ao novo secretário de Estado americano, John Kerry, que continuará exercendo papel como mediador nas negociações entre as partes".
As declarações de Ayalon com relação a qual deveria ser a posição israelense sobre o reconhecimento da Palestina na ONU contrastam com a tradicional postura oficial de Israel de considerar qualquer tentativa para os palestinos conseguirem o reconhecimento como unilateral e contra o processo de diálogo entre as partes.
A declaração é produzida em uma semana na qual o assessor de Segurança Nacional do primeiro-ministro israelense, Yakov Amidror, advertiu que a política de ampliação das colônias judias em território palestino não conta com apoio internacional a Israel, inclusive de seus parceiros mais próximos, afirmaram fontes israelenses citadas pelo jornal ""Ha'aretz"".
O Estado judeu "está perdendo apoio inclusive entre seus amigos no Ocidente", alertou recentemente o assessor a Netanyahu, segundo as fontes.
O jornal assegura que Isaac Molho, enviado de Netanyahu para as negociações de paz com os palestinos, também está de acordo com a visão de Amidror.
Israel respondeu à mudança de status da Palestina na ONU em novembro com o anúncio de novas construções na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, uma medida que recebeu duras críticas da comunidade internacional.
"Israel deve reconhecer a Palestina como membro pleno da ONU. Israel dará soberania e independência aos palestinos e, em troca, eles reconhecerão Israel como estado nação do povo judeu", afirmou Ayalon em uma conferência na população de Holón, ao sul de Tel Aviv, segundo o site "Ynet".
O responsável israelense também fez referência ao estagnado processo de paz entre israelenses e palestinos e opinou que o Estado judeu deveria aceitar igualmente a decisão da ONU de elevar a representação da Autoridade Palestina a nível de Estado observador da organização.
Sobre a visita que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve realizar em março à zona, Ayalon comentou que espera que Washington pressione para que seja celebrado um "pequeno encontro" com a participação de Obama, do primeiro- ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e do presidente palestino, Mahmoud Abbas.
"Entendo que neste momento estão tentando realizar um encontro entre Obama, Netanyahu, Abu Mazen (Abbas) e talvez o rei jordaniano Abdullah II", disse Ayalon, antes de apontar que a Jordânia poderia ser o lugar eleito para a reunião.
Espera-se que em sua próxima visita à região o presidente americano trate de dar um impulso ao processo de paz entre israelenses e palestinos, paralisado desde setembro de 2010.
A viagem de Obama, acrescentou o vice-ministro israelense, "serve aos interesses dos Estados Unidos para situar o presidente no centro do processo de paz entre israelenses e palestinos".
Ayalon sustentou que a visita à região do dirigente americano também "pavimentará o caminho ao novo secretário de Estado americano, John Kerry, que continuará exercendo papel como mediador nas negociações entre as partes".
As declarações de Ayalon com relação a qual deveria ser a posição israelense sobre o reconhecimento da Palestina na ONU contrastam com a tradicional postura oficial de Israel de considerar qualquer tentativa para os palestinos conseguirem o reconhecimento como unilateral e contra o processo de diálogo entre as partes.
A declaração é produzida em uma semana na qual o assessor de Segurança Nacional do primeiro-ministro israelense, Yakov Amidror, advertiu que a política de ampliação das colônias judias em território palestino não conta com apoio internacional a Israel, inclusive de seus parceiros mais próximos, afirmaram fontes israelenses citadas pelo jornal ""Ha'aretz"".
O Estado judeu "está perdendo apoio inclusive entre seus amigos no Ocidente", alertou recentemente o assessor a Netanyahu, segundo as fontes.
O jornal assegura que Isaac Molho, enviado de Netanyahu para as negociações de paz com os palestinos, também está de acordo com a visão de Amidror.
Israel respondeu à mudança de status da Palestina na ONU em novembro com o anúncio de novas construções na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, uma medida que recebeu duras críticas da comunidade internacional.
Uol
DeOlhOnafigueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário